Os Muçulmanos e Cristãos Adoram o Mesmo Deus?
Servos do Senhor
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
(João 8:32)
Introdução
No outono de 2004, as Secretarias de Estado e Ministério de Assuntos Exteriores dos 25 estados da União Européia chegaram a uma resolução que negocia com a Turquia sua possibilidade de entrar para EEC (União Européia). Mais uma vez, essa decisão fez com que as pessoas dos países envolvidos se dessem conta das diferenças e similaridades entre os países Ocidentais e Islâmicos. Algumas pessoas de mente reflexiva sentem um desagradável desarranjo estomacal quando consideram as experiências históricas e as possíveis conseqüências desse novo desenvolvimento, que, possivelmente, seria tomado contra a vontade da maioria da população em diversos países da UN.
A Conquista Islâmica da Espanha
No ano de 711 AD, Tarik Ibn Siyad cruzou o estreito de Gibraltar com 7 mil homens. Ele e seus sucessores conquistaram a maior parte da Espanha e Portugal em 20 anos. Com o objetivo de transformar a península Ibérica num país Islâmico, ele sistematicamente assentou Sírios, Palestinos, Persas, Iemenitas, Iraquianos, Egípcios e Árabes Hedjaz em diferentes cidades-distrito.
A partir de 713 AD, o exército Islâmico Sulista, com seus 18 mil soldados do Iêmen e Síria conquistaram o Sul da França com Musa Ibn Nusair, em 720 ocuparam Narbonne e em 721 Nimes, Arles e Avignon. Em 725 atacaram à altura do vale Rhone, conquistaram Lyon e, no mesmo ano, Langres, Sens e Luxeuil nos Vosges, oeste da Basiléia.
O exército Islâmico do Norte, comandado pelo general Abd al-Rahman al-Ghafiki destruiu Bordeaux em 731, conquistou Poitiers foi finalmente derrotado perto de Tours em 732 por Charles Martel (714 – 741 AD) e o exército dos Francos.
Entre 752 e 759, os Francos reconquistaram o Sul da França numa campanha militar que foi completada com sucesso em 795 por Carlos Magno (768 – 814 AD). Ele libertou os Pirineus do domínio Islâmico e forçou os Muçulmanos a se retirarem da Espanha pelo rio Ebro.
A libertação da Espanha da ocupação Islâmica se deu em fases sucessivas. Os reinos Católicos de Castile, Leon, Portugal e Aragon emergiram no norte, oeste e este da Espanha. Motivados pelo ideal das cruzadas, eles reconquistaram no século XII mais e mais territórios ocupados, de modo que em 1212 AD o emirado Islâmico de Córdoba foi reduzido a um quarto da Espanha. Em 1236 Córdoba foi atacada, e em 1248 Seville e Cartagena caíram nas mãos dos Castilianos. Em 1262 Cadiz foi conquistada, mas Tarifas só foi tomada em 1344. O pequeno reino de Granada conseguiu manter sua posição até 1481. Em 1492 uma arquidiocese foi estabelecida por lá. Levou-se cerca de setecentos anos para se libertar a Espanha do domínio Muçulmano.
Hoje, Muçulmanos fundamentalistas do Norte da África estão tentando recuperar partes do sul da Espanha (Andalusia), porque, de acordo com a lei da Sharia, um território ocupado por Muçulmanos permanece Islâmico para sempre.
O filósofo Friedrich Nietzche (1844 – 1900 AD) supostamente teria sarcasticamente comentado que o pior erro da história ocidental foi a vitória de Charles Martell! No entanto, a realidade é que a invasão Muçulmano uniu o império dos Francos e, assim, arrojou uma fundação para a Europa tempos depois.
A Conquista dos Bálcãs pelos Otomanos
A segunda onda de ataques Islâmicos sobre a Europa começou em 1354 AD quando os Otomanos, a tribo líder do povo Turco da Anatólia, cruzaram o Dardanelles. Em 1371 conquistaram a Bulgária, em 1383 a Macedônia, em 1384 Sofia caiu, em 1389 conquistaram o exército da aristocracia Sérvia em um campo de Kosovo. Em 1395 Sigismundo da Hungria e seus cruzados foram derrotados. Em 1400 os Turco-Otomanos conquistaram Dobrudscha no Mar Negro. Conseqüentemente o Danúbio se tornou temporariamente a fronteira do norte da Turquia.
A marcha triunfal dos Otomanos foi interrompida quando Timur Lenk (Tamerlão) invadiu a Anatólia de repente (1370-1405 AD) infligindo uma derrota esmagadora aos relacionados etnicamente Otomanos em Ankara em 1402. No ano de 1453, após um tempo de recuperação, os Otomanos conquistaram Constantinopla após diversas incursões. A queda da cidade marcou o fim do bastião Cristão na região, que já durava mil anos. A partir daí passou a ser chamada de Istambul (o aristocrata, o nobre). Após 21 anos de guerra (1435 – 1466) a Albânia caiu nas mãos dos Turcos.
Após a queda de Constantinopla, os Turcos derrotaram a Sérvia poucos anos depois (1459 – 1465), porém, apenas conquistaram a fortaleza de Belgrado em 1521. Em 1529 conquistaram a Bósnia e, no mesmo ano, tentaram sem sucesso conquistar Viena num primeiro momento. Durante as operações seguintes, eles subjugaram a Valáquia de 1521 a 1545. Numa guerra de 140 anos que durou de 1541 a 1688, eles derrotaram a Transilvânia e a Hungária. Em conexão com essas conquistas, os Turcos sitiaram Viena em 1683 AD pela segunda vez e teriam tomado a cidade faminta se o general em comando não houvesse postergado a invasão. Ele aguarda a redenção voluntária da cidade, o que viria a ser seu prêmio particular.
Após o cerco de Viena ter sido desbaratinado por uma campanha militar de forças aliadas da Europa, uma longa guerra para recapturar os Bálcãs começou. Dois séculos foram necessários para se reconquistar a fortaleza de Belgrado (1688 – 1867), apesar da vitória do Príncipe Eugênio. A Sérvia só foi liberta em 1882, após quase 400 anos de ocupação Turca(!), a Bósnia seguiu em 1908, Albânia em 1912 e Macedônia em 1913.
Qualquer um que se surpreende com a intolerância dos Cristãos Ortodoxos para com os Muçulmanos em Kosovo e na Macedônia deveria considerar as amargas memórias do império Otomano que continuam fortes na mente do povo dos Bálcãs. A cada ano, 30 mil jovens Cristãos, de 12 anos ou mais, eram recrutados para o regimento dos Janissários, convertidos ao Islã a força e usados como tropas de choque nas batalhas do sultãos Turcos. Todos os ancestrais dos Muçulmanos que hoje vivem nos Bálcãs eram Cristãos antes da invasão dos Turcos. No entanto, eles se converteram ao Islã para fugir dos impostos exorbitantes infligidos às minorias e da humilhação. Nos dias atuais, os descendentes desses apóstatas são desprezados e odiados por muitos Cristãos Ortodoxos.
A modernização da Turquia após a Primeira Guerra Mundial
Por quatrocentos anos o Este do Mediterrâneo, o Mar Negro e também partes da Pérsia e a maioria dos países Árabes foram governados pelos sultãos Otomanos. Após o colapso desse império durante a Primeira Guerra Mundial, Ataturk (pai dos Turcos) tentou criar um novo estado nos moldes Europeus. Ele aboliu o califato da Turquia sobre os Muçulmanos. Em seu próprio país ele revogou a Sharia (lei Islâmica) em 1936, fechou os rolos do Alcorão e proibiu as ordens místicas. Nas ruas ele baniu o uso da ‘fez’ com que batiam na cabeça dos transeuntes. Adotou a constituição da Suíça como fundação política do novo estado, o Código Penal Italiano e as Leis Comerciais da Alemanha como bases para a vida social. Ele esperava assim forçar a Turquia e entrar para a moderna Europa tecnológica.
A ‘Europização’ da Turquia, porém, permaneceu como um programa ideal. Na realidade, um quarto do povo aceitou a filosofia do socialismo, um terço se tornou Islamitas liberais como o próprio Ata Turk, um movimento nacionalistas emergiu em outros segmentos da população e um número crescente de cidadãos deliberadamente Islâmicos. R.T. Erdogan, o atual primeiro ministro e ex-prefeito de Istambul, até recentemente era membro do partido Islâmico conservador.
O Islã não pode detalhadamente negar sua verdadeira natureza. Ele não é uma religião no sentido do iluminismo Europeu. Seu alvo deve ser a união entre estado e fé.
Aproximadamente quatro milhões de Turcos estão vivendo atualmente na Europa, sem incluir os cidadãos Turcos vivendo em seu próprio país. Esta estimativa não inclui os quase um milhão de Turcos que se naturalizaram Europeus.
Alemanha | 2 550 000 |
França | 350 000 |
Holanda | 330 000 |
Bélgica | 140 000 |
Áustria | 119 000 |
Suíça | 100 000 |
Grã-Bretanha | 80 000 |
Dinamarca | 55 000 |
Suécia | 36 000 |
Noruega | 11 000 |
Itália | 11 000 |
Finlândia | 4 000 |
Espanha | 2 000 |
Luxemburgo | 300 |
Portugal | 250 |
Consideramos absoluta prioridade que os Cristãos convictos se preparem para um confronto com os Muçulmanos. Tentamos lançar uma luz a alguns dos maiores pontos cruciais entre as duas fé. Cada leitor deve decidir por si mesmo se o grande abismo entre o Islã e o Cristianismo pode ser vencido com uma ponte ou não!
Membro pleno ou afiliação à União Européia?
Se a Turquia se tornar um membro permanente da União Européia, e não apenas um afiliado, então se implicaria que vinte a vinte e cinco milhões de Turcos poderiam desejar imigrar para maiores cidades Européias, onde seus amigos e aparentes já estão.
Estamos em meio a uma terceira invasão Islâmica da Europa. Muitos não querem encarar este fato! Alguns políticos sistematicamente promovem este desenvolvimento, seja na esperança de criar uma sociedade multicultural sem predominância Cristã ou seja com o objetivo de ganhar novos votos para seus partidos políticos.
De acordo com estimativa do Bureau Federal de Estatísticas de Wiesbaden, a população da Turquia provavelmente chegará a cem milhões de habitantes em 2050 AD. Neste caso, os Turcos constituirão um quinto da população da União Européia e estarão em posição, através de seus votos e de seus representantes (e, possivelmente, de comissionários), de influenciar o desenvolvimento da Europa decisivamente.
Infelizmente a maioria da população nativa dos países Europeus tem feito pouco para ajudar trabalhadores estrangeiros ou estudantes de origem Islâmica a integrarem sua cultura. Quem tem se preocupado em visitar uma família Turca ou ajudá-los a resolver seus problemas com a administração? Muitos Turcos em sua solidão se recolhem em grupos étnicos e religiosos nos guetos. Em suas mesquitas são ensinados que nunca devem fazer amizade com Judeus ou Cristãos, já que isso apenas os faria mudar seu próprio jeito de viver (Suras al-Nisa 4:89, 101; al-Tauba 9:29-30; al-Mumtahina 60:1; al-Saff 61:9...) Como resultado de seu choque cultural na Europa, muitos ficam mais convictos de sua fé do que eram em sua própria terra. Algumas novas mesquitas recebem, conscientemente, o nome de sultões e generais que uma vez conquistaram os Estados Bálcãs para o Império Otomano e para Allá.
OS MUÇULMANOS E CRISTÃOS ADORAM O MESMO DEUS?
A Adoração a Allá
Ao se observar um Muçulmano devoto, você perceberá que ele ora cinco vezes por dia entre quinze e vinte minutos. Essa fidelidade nas orações é um dos maiores desafios do Islã ao Cristianismo. Se não aprendermos mais uma vez a orar seriamente e fielmente, seremos infiltrados e absorvidos pelo sistema Islâmico.
Durante as cinco orações cada Muçulmano se prostra diante de Allá cerca de 34 vezes por dia, expressando sua completa submissão ao criador, governante e juiz do mundo. A palavra Árabe ‘Islã’ significa submissão, devoção. Um Muçulmano não é mais um ser humano livre. Ele se entregou a Allá e está legalmente entregue a ele como um escravo.
A cada dia milhões de Muçulmanos adoram a Allá cinco vezes de acordo com os rituais prescritos em sua mesquita ou de onde quer que eles possam estar. A cada dia, este ritual de oração roda o globo terrestre como cinco ondas sucessivas. Começa de manhã cedo na Indonésia e continua na China, Bangladesh e Paquistão, alcança a Ásia Central e Irã, então se dirige aos adoradores nos países Árabes e Africanos e finalmente chega aos Muçulmanos da América para adorarem a Allá.
Esses cinco cultos de adoração Muçulmanos são outro desafio para nós Cristãos, no sentido de que precisamos reavaliar nosso compromisso com Jesus Cristo e ver se temos mesmo nos entregue de todo coração a ele e se estamos vivendo ‘fora dele’, preferindo outras fontes de poder.
Dos Muçulmanos devotos podemos aprender o temor a Deus e um profundo respeito ao Todo-Poderoso. Eles crêem em sua reverência que estão adorando ao Deus verdadeiro, o qual ouviu as orações de seu ancestral Ismael (Gênesis 21:17-21). Neste contexto, as orações de Abraão (o tão-falado primeiro Muçulmano) ou de Cornélio devem ser levadas em conta (Atos 10:1-48).
Islã – Justiça pelas Obras
Não pretendemos idealizar a oração ritualística dos Muçulmanos porque está não é uma oração espontânea e nem voluntária, mas uma obrigação segundo a lei deles. Quem quer que ore segundo uma fórmula prescrita desfrutará da proteção de Allá e será bem-sucedido. Quem não ora corre o risco de se perder. De acordo com a doutrina Islâmica cada oração é uma boa obra que apaga outra má obra. (Sura Hud 11:114).
Se diz que um homem foi ter com Mohamed em Meca e ironicamente perguntou, “Eu peque! O que devo fazer?” Mohamed advertiu-o, “Ore três vezes!” O homem respondeu, “Mohamed, eu cometi adultério!”, Mohamed repetiu sua instrução, “Ore três vezes!”, ao que o homem confessou, “Eu realmente cometi adultério!”. Então Mohamed solenemente garantiu-lhe, “Ore três vezes mesmo que seu nome seja Abu Dhal (um contemporâneo de Mohamed)”.
Assim, de acordo com a tradição, ao se orar três vezes as orações litúrgicas você pode apagar sua culpa por adultério na poupança celestial ou até mesmo ganhar pontos de bônus. No Islã a justificação é alcançada através das obras. Isso é confirmado pelo Alcorão:
“"Recita o que te foi revelado do Livro e observa a oração, porque a oração preserva (o homem) da obscenidade e do ilícito; mas, na verdade, a recordação de Deus é o mais importante. Sabei que Deus está ciente de tudo quanto fazeis." (Sura al-‘Ankabut 29:45)
No Alcorão lemos um comentário no sumário: “Por certo que aqueles que recitam o Livro de Deus, observam a oração e fazem caridade, privativa ou paladinamente, com uma parte daquilo com que os agraciamos, almejam um comércio imorredouro. Deus lhe pagará as suas recompensas e lhes acrescentará de Sua graça, porque é Compensador, Indulgentíssimo.” (Sura Fatir 35:29-30)
Quem é Allá no Islã?
Allah – o Ilustre!
Segundo o Alcorão, Allá é o criador todo-poderoso, senhor e juiz de suas criaturas, mas também aparece com legislador e negociador, a quem 1.4 bilhões de Muçulmanos oram cinco vezes ao dia.
No entanto, se você perguntar a um Muçulmano, “Você pode me dizer quem Allá realmente é?”, ele pode responder com um sorriso, “Allá é grande!” (Allahu akbar), que é uma síntese do credo Islâmico. Esta sentença incompleta significa que Allá não é apenas grande, mas que também não há ninguém que seja maior que ele. Além disso, ele não é apenas o maior que alguém, caso contrário ele teria de ser comparado a outro ser criado. Não, ele é completamente diferente, e Deus distante e intocável. Ele é maior, mais forte, mais belo, mais rico, mais sábio que tudo que conhecemos. Por fim, qualquer entendimento de Allá permanece imperfeito e fica aquém da realidade. O Eterno no Islã não pode ser compreendido e nem definido. Pelo contrário, ele nos idealiza e nos determina que sigamos. Allá não é um deus pessoal, seduz quem quer e desvia quem ele quer. (Suras al-Na’am 6:39; al-Ra’d 13:27; Ibrahim 14:4; al-Nahl 16:93; Fatir 35:8; al-Muddaththir 74:31). Ele está além da compreensão humana, de emoções e permanece justo em tudo o que faz.
Islamismo Popular
A maioria dos Muçulmanos estava descontente com o conceito abstrato de Deus propagado por seus teólogos. Eles procuraram saber quem Allá é o que ele faz. Além dos 500 atributos e títulos de Allá, que são nomeados no Alcorão, eles escolheram 99 dos mais belos. Na seguinte lista tentaremos dar uma visão geral dos nomes de Allá, que aparecem mais de dez vezes no Alcorão.
Nomes e Atributos de Allá
"Nome de Allá" | Freqüência no Alcorão | |
Allah | Allah | 2673 |
al-Rahman | O Misericordioso | 170 |
al-Rahim | O Compassivo | 228 |
al-Alim | O Conhecedor (Onisciente?) | 158 |
al-Hakim | O Sábio | 95 |
al-Ghafur | O Perdoador | 91 |
al-’Aziz | O nobre Todo-Poderoso | 88 |
al-Sami’a | O Ouvinte (de todas as coisas) | 46 |
al-Khabir | O hábil | 45 |
al-Qadir | O Todo-Poderoso | 45 |
al-Basir | O Vidente | 44 |
al-Waliy | O Governador | 31 |
al-Shahid | O Testemunha | 21 |
al-Waliyy | O Fiel Curador | 21 |
al-Wahid | O Único e Exclusivo | 21 |
al-Ghaniyy | O Rico | 18 |
al-Hamid | O Louvável | 17 |
al-Wakil | O Agente | 13 |
al-Mu’id | O Restaurador de tudo | 12 |
al-Halim | O amável Clemente | 12 |
al-Qawiyy | O Forte | 11 |
Os vinte nomes e títulos na lista acima representam 84 por cento dos nomes e atributos de Allá que aparecem no Alcorão e forma a base do entendimento de Allá pelos Muçulmanos. Quando um Muçulmano, recitando sua corrente de oração, tocam as 33 pedras correspondentes aos 33 nomes de Allá três vezes, ele espera compensar um de seus pecados registrados no livro de Allá.
Al-Ghazali, um dos mais famosos teólogos Muçulmanos explicou e comparou estes 99 nomes e atributos de Allá um com o outro. Ele reconheceu que diversos dos conceitos-chave se sobrepõe ou contradizem um ao outro e chegou à conclusão de que “Allá é tudo e nada! Não podemos compreendê-lo com nosso entendimento, podemos apenas adorá-lo!”.
Um resumo dos nomes de Allá pode ser encontrado na Sura al-Haschr 59:22-24: Ele é Deus; não há mais divindade além d’Ele, conhecedor do cognoscível e do incognoscível. Ele é o Clemente, o Misericordiosíssimo. Ele é Deus; não há mais divindade além d’Ele, Soberano, Augusto, Pacífico, Salvador, Zeloso, Poderoso, Compulsor, Supremo! Glorificado seja Deus, de tudo quanto (Lhe) associam! Ele é Deus, Criador, Onifeitor, Formador. Seus são os mais sublimes atributos. Tudo quanto existe nos céus e na terra glorifica-O, porque é o Poderoso, o Prudentíssimo.
Unidade de Allá
Mohamed seguiu com seus argumentos sobre Allá e testemunhou primeiro aos Judeus e Cristãos durante anos em que o Islã ainda era minoria em Meca:
"... Cremos no que nos foi revelado, assim como no que vos foi revelado antes; nosso Deus e o vosso são Um e a Ele nos submetemos." (Sura al-‘Ankabut 29:46)
Versos similares com ênfases na tolerância são freqüentemente encontrados no Alcorão. Esses versos são citados hoje por Muçulmanos que vivem como minorias entre Cristãos, para justificarem a si próprios.
Infelizmente, Mohamed revelou o contrário a isso em Medina dez anos depois e, então, anulou (ab-rogou) todos os versos do Alcorão do período Mecano, os quais recomendam atitude tolerante.
“Combatei aqueles que não crêem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, submissos, paguem o Jizya.” (Sura al-Tauba 9:29)
Quando Mohamed e seus seguidores controlaram a maioria em Meca, ele não deu mais espaço para a tolerância. A partir daí o Islã tem sido considerado a única religião válida aos olhos de Allá (Suras Al ‘Imran 3:19; al-Baqara 2:193; al-Saff 61:9 e outras).
A fé em Allá, o único e exclusivo deus, permanece um dos cruciais artigos da fé Islâmica e é definido como a confissão central dos Muçulmanos: “Não há Deus além de Allá!” Qualquer um que crê em outros deuses além de Allá e os adoram comete o pecado imperdoável de blasfêmia, do ponto de vista Islâmico.
Aquele Allá não está de acordo com o Alcorão
Allá – Nada de Trindade
Qualquer um que leve os Muçulmanos a sério logo reconhecerá que o Alcorão veementemente nega a existência da Santa Trindade. Um dentre várias razões é que uma seita Cristã que floresceu na região nos tempos de Mohamed ensinava que a Trindade consiste do Pai, o Filho e Maria, i.e. Allá, Maria e Jesus (Sura al-Ma’ida 5:116)! Porém, esta heresia é rejeitada por todas as igrejas. Não obstante, muitos Muçulmanos continuam achando que os Cristãos sugerem que Allá dormiu com Maria e a fez dar a luz a Jesus através disso. Esta acusação é uma blasfêmia, baseada num equívoco, e levou à rejeição da doutrina do Deus Triuno dentro da comunidade Islâmica. Além do mais, esta atitude é apoiada pela advertência pública:
“Não digais: Trindade! Abstende-vos disso, que será melhor para vós; sabei que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um filho.” (Sura al-Nisa’ 4:171b).
Quem quer que creia na Santa Trindade está fortemente condenado pelo Alcorão:
“São blasfemos aqueles que dizem: Deus é um da Trindade!, portanto não existe divindade alguma além do Deus Único. Se não desistirem de tudo quanto afirmam, um doloroso castigo açoitará os incrédulos entre eles.” (Sura al-Ma’ida 5:73)
Se eles seguirem estritamente suas próprias premissas, os Semitas (Judeus e Muçulmanos) não podem assumir que Deus é mais que uma pessoa. E também não podem confessar o Cristianismo como uma fé monoteísta, mesmo que os idealistas Europeus continuem abraçando a ilusão de “três religiões monoteístas”.
Allá – Nada de Pai
Pelas mesmas razões a maioria dos Muçulmanos considera blasfêmia quando alguém chama Deus Pai ou o Pai de Jesus Cristo. Ao fazer isso, quer de propósito ou não, eles próprios se tornam inacessíveis à revelação central de Jesus Cristo, o qual nos ensinou a orar: “Pai nosso que estás no céu, santificado seja Teu (Pai) nome!” Nos registros dos quatro evangelhos, Jesus fala do Pai 200 vezes, e apenas 99 vezes de Deus. Cristo nos revelou o Deus pessoal, o qual, em amor, nos adotou legalmente para sempre como seus próprios filhos, e, assim, se tornou “Pai nosso”.
Este novo entendimento de Deus, como enfatizado no Novo Testamento, é a resposta teológica de Jesus ao rígido conceito Islâmico de Allá. Os Cristãos têm algo que os Muçulmanos não têm. Eles têm um relacionamento pessoal com Deus. Através do ‘telefone vermelho’ eles se conectam ao Todo-Poderoso que se tornou o Pai deles por causa da expiação de Cristo. O Pai deles os conhece, cuida deles e os ama, não importa onde estejam. Os Muçulmanos não têm contato direto com Allá. E o Alcorão também não dá o direito a eles de se chamarem filhos de Deus. Eles são forçados a permanecer para sempre adoradores escravos do Senhor do universo.
A rejeição à afirmação dos Cristãos de serem filho de Deus é tanto subversiva como categórica, quando Mohamed diz no Alcorão:
“Os judeus e os cristãos dizem: Somos os filhos de Deus e os Seus prediletos. Dize-lhes: Por que, então, Ele vos castiga por vossos pecados? Qual! Sois tão-somente seres humanos como os outros! Ele perdoa a quem Lhe apraz e castiga quem quer. Só a Deus pertence o reino dos céus e da terra e tudo quanto há entre ambos, e para Ele será o retorno.”(Sura al-Ma’ida 5:18)
Essa refutação à afirmação da divina adoção de seres humanos claramente demonstra que os Judeus em Medina também explicaram a Mohamed que o SENHOR os escolheu corporativamente e judicialmente para serem sua descendência (Deuteronômio 32:6; Isaías 63:16; Jeremias 3:4, 19; 31:9; etc). “Tu, ó SENHOR, és nosso Pai; nosso Redentor desde a antiguidade é o teu nome.” (Isaías 63:16b) Este privilégio coletivo no Antigo Testamento foi prometido pessoalmente a cada discípulo individualmente nascido de novo através de Jesus Cristo (Romanos 6:14-16).
Allá – Nada de Filho
O Alcorão exige que todos os Muçulmanos creiam em ‘Isa, filho de Maria e mensageiro de Allá, bem como em todos os outros profetas. Isso significa que todos os Muçulmanos crêem em Cristo. A questão apenas é: Como Cristo é apresentado no Alcorão?
O Alcorão por várias vezes faz alusões ao fato de que Cristo nasceu da virgem Maria, sem que qualquer homem a houvesse tocado. Seu filho foi criado através da palavra de Deus e de seu espírito nela. Se diz que ela atendeu a Djibril (Gabriel):
“Disse-lhe: Como poderei ter um filho, se nenhum homem me tocou e jamais deixei de ser casta?” (Suras Mariam 19:20; Al ‘Imran 3:47)
Mohamed descreve a concepção de Cristo de seu próprio jeito: “aquela que conservou a sua castidade (Maria) e a quem alentamos com o Nosso Espírito, fazendo dela e de seu filho sinais para a humanidade” (Suras al-Anbiya’ 21:92; al-Tahrim 66:12)
Com base nisso, os Muçulmanos acreditam que Cristo nasceu da virgem Maria. Porém, se recusam veementemente a crer que o filho de Maria também era filho de Deus, já que ele apenas foi criado nela por Allá, não concebido por Allá. Por esse dogma Islâmico, o Alcorão especificamente contradiz o Credo Niceno, o qual todas as igrejas confessam que Jesus Cristo é: “Deus de Deus, luz de luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado, não criado, uma natureza com o Pai”.
Os seguidores de Mohamed negam a divindade de Cristo de todas as formas, mas eles crêem em seus singulares milagres de cura, na ressurreição de pelo menos três mortos e no desenvolvimento da lei de Moisés através do filho de Maria (Sura Al ‘Imram 3:49b-50). Eles leram sobre a alimentação de seus discípulos no deserto por uma mesa que desceu do céu (Sura al-Ma’ida 5:112-115).
Além disso, os Muçulmanso crêem em sua ascensão corpórea e sua presença atual com Allá. Ainda, eles estritamente e especificamente negam o fato histórico da crucificação. Por causa dessa negação 1.4 bilhões de Muçulmanos se apartam da completa salvação, os quais deliberadamente, ou até inconscientemente, rejeitam o perdão de seus pecados através do sacrifício expiatório de Cristo. Eles esperam estabelecer sua própria justificação sem a cruz de Cristo.
Allá – Nada de Espírito Santo
O Islã não apenas nega a divindade de Cristo como também nega a do Espírito Santo. É apenas nas Suras de Medina e nas tradições antigas que o “Espírito de Allah” é chamado de Djibril (Gabriel). O Espírito de Allá é mencionado 29 vezes no Alcorão, mas sempre no sentido de um ser criado, similar aos anjos ou demônios. Ele está sempre sujeito à autoridade de Allá (Sura Bani Isra’il 17:85). Ele não é divino no sentido do Novo Testamento. Allá é um! Assim não pode haver um espírito independente de Allá além de próprio.
Por essa razão não há percepção da real natureza do Pai e do Filho no Islã, porque é o Espírito Santo que revela isso ao coração do homem (Romanos 8:15-16; I Coríntios 12:3). Conseqüentemente, não há frutos do Espírito (Gálatas 5:22-25) no Islã, mas apenas obras da carne (Gálatas 5:19-21). Piedade natural e devoção religiosa têm pouco ou nada a ver com os efeitos do Espírito de Cristo habitando dentro da pessoa. Adicionalmente, nenhum Muçulmano tem definido a esperança de vida eterna (Colossenses 1:27b). Embora todos os homens esperem ser recriados após a morte no Dia do Julgamento, não há renovação espiritual nesta vida ou na próxima. Todas essas perguntas serão respondidas com “talvez” ou “se Allá quiser”.
Logo se tornará evidente para qualquer estudante da teologia Islâmica que Allá não é nunca poderá ser Pai, Filho e Espírito Santo. Allá não é uma trindade santa. Ele é um espírito completamente diferente do Deus da Bíblia. Quem quer que diga que o Pai de Jesus Cristo e Allá são a mesma pessoa, está sendo tanto superficial e ingênuo ou ignora o conteúdo real do Alcorão e das tradições de Mohamed. Todo Muçulmano devoto rejeitará veementemente a essência do Evangelho, “Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)
Em que sentido o amor de Deus se difere da misericórdia de Allá?
O nome de Deus que aparece mais freqüentemente no Alcorão além do título básico de ‘Allá’ é ‘O Compassivo, o Misericordioso’ (“ah-Rahman al-Rahim”). Toda Sura, exceto uma, começa com este nome. A esperança secreta dos Muçulmanos repousa sobre este nome de Allá. Esta expressão Semita significa-lhes que o Todo-Poderoso tem misericórdia sobre um Muçulmano angustiado ou sobre seu clã. Ele se curva para eles, ouve quando o chamam (al-Dua’a) e “talvez” os ajuda. Ainda, ele sempre permanece grande, distante, o Allá inalcançável, que todos temem e adoram com profundo respeito.
A Bíblia, porém, nos ensina: “Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele.” (I João 4:16) Este amor de Deus (Ágape) se mostrou quando veio em forma de homem em Cristo Jesus, quando viveu conosco, tomou para si nossa culpa e morreu em nosso lugar. Em sua elevada santidade, Ele não permaneceu distante, mas ele deixou sua glória, se tornou um de nós e se permitiu ser crucificado para nossa justificação. O amor não ajuda ocasionalmente apenas, mas se auto-sacrifica completamente, até mesmo por quem não merece.
Talvez uma ilustração prática pode ajudar a marcar a diferença entre o entendimento Islâmico da misericórdia de Allá e o significado Cristão do amor de Deus: Se um homem dissesse para sua noiva, “Eu tenho misericórdia e vou me casar com você”, qual seria a reação dela? Ela correria dele! Mas, se ele dissesse, “Eu te amo, e por isso quero me casar com você”, então eles se casariam. Allá permanece à melhor distância possível como o deus inalcançável, enquanto o Deus do Cristianismo desce ao nosso nível, se sacrifica por nós, se torna um conosco e nos muda através de seu amor.
Todas essas considerações trazem uma questão básica: Se Allá não pode ser um Pai, um Filho ou um Espírito Santo e não ser amor, quem mais pode ser? Há outro Deus além da Trindade?
A verdadeira face de Allá no Islã
Precisamos nos libertar do idealismo Iluminista e do engano do humanismo e, espiritualmente, superar a fantasia oca de que as três religiões Abraâmicas crêem no mesmo Deus.
Allá – Um Espírito Anti-Bíblico?
De cinqüenta a sessenta por cento do Alcorão foi tirado diretamente do Antigo Testamento e de literaturas interpretativas do AT, as quais Mohamed não podia ler, porque não haviam sido ainda traduzidas para o Árabe naquele tempo. Mas, nós encontramos tradições na Mishna e o Talmud e em outros escritos Judaicos em forma Árabe e Islâmica. Cerca de cinco a sete por cento são emprestados do Novo Testamento, o qual também não estava disponível em Árabe. É por isso que diversos textos apócrifos aparecem no Alcorão, tendo sido modificados em sua forma e conteúdo para se adaptar ao contexto Islâmico.
A tradução dessas tradições orais para o Árabe coloquial da tribo dos Curaixitas foi um empreendimento magistral de Mohamed. Infelizmente, em suas traduções ele cometeu diversos erros. Porém, ele não queria que os bem-conhecedores Judeus e Cristãos corrigissem suas ditas revelações. Ao contrário, ele fez de suas mensagens inspiradas o padrão da verdade revelada. Tudo na Bíblia que não corrobore com a versão Árabe do Alcorão é considerado fraude. E ainda, o texto original das Escrituras é considerado inspirado verbalmente. A maioria dos Muçulmanos está convencida de que alguns Judeus deliberadamente falsificaram certos textos da Tora para enganar Mohamed e que os Cristãos removeram o nome de Mohamed dos registros do Novo Testamento. Por esta simples lógica, a verdade Bíblia se equivoca pela falta perspectiva do Alcorão e por causa da mentira Islâmica que é apresentada ao mundo como verdade.
Essas desconfianças prontamente se apresentam aos Muçulmanos, como em seu Alcorão, o qual pode ser recitado por até sete leituras autorizadas diferentes, e pode ser interpretado de acordo com diversas versões igualmente autorizadas. Edições antigas do Alcorão ainda têm três caracteres de vogais diferentes acima de muitas consoantes, porque todas as sete formas de leitura são possíveis e reconhecidas pelos Muftis.
Além disso, 240 versos do Alcorão foram anulados por revelações mais novas do Alcorão. Os versos novos e velhos estão, no entanto, em igual importância, mesmo embora o anterior tenha sido invalidado. Aqueles que não estão suficientemente informados podem se equivocar facilmente, já que estes versos contraditórios podem provar pontos opostos de visão.
Os Muçulmanos estão autorizados a mentir?
Não há um espírito da verdade no Islã como há no Novo Testamento. Embora Allá seja chamado de “O Verdadeiro e Justo” (al-Haqq) mais de uma vez no Alcorão lemos que ele é “o mais Esperto de todos” (khair al-maakireen, Suras Al ‘Imran 3:54; al-Anfal 8:30) e que ele se torna um enganador para qualquer um que o engane (Sura al-Nisa’ 4:142)! Se o objeto de adoração de uma religião contém esperteza e engano, até que ponto seus discípulos seguirão os feitos de seu mestre? E ainda, o Alcorão registra que Allá mandou Mohamed e seus fiéis seguidores a cancelar seus votos precipitados (qad farada allah lakum tahillat aimanikum; Sura al- Tahrim 66:2). Isso significa que nem mesmo um juramento é garantia de verdade.
Várias tradições a respeito de afirmações de Mohamed dizem que um Muçulmano tem o direito de mentir em quatro ocasiões! Além disso, inverdades e distorções de fatos são permitidos na chamada Guerra Santa, na reconciliação de dois Muçulmanos, entre um marido e suas esposas e entre uma esposa e seu marido (Thirmidhi, birr 26; Musnad Ahmad b. Hanbal 6:459, 461). Tais princípios éticos enfraquecem a segurança na verdade e a confiança nas palavras de irmãos. As traduções disponíveis do Alcorão e as tradições constantemente disfarçam versos e afirmações como essas, mas as citações mencionadas acima em nosso livro têm tentado traduzir o sentido exato do Árabe, o mais preciso possível.
Os Cristãos que desejam discutir assuntos de fé com os Muçulmanos devem estar cuidadosamente preparados de antemão, afim de que não sejam confrontados com opiniões que não têm nada a ver com o que os Muçulmanos realmente crêem. Mohamed repetidamente enfatizou o fato de que a “Guerra é enganação”, a Sharia considera todos os estados não-Islâmicos como território inimigo e apóia as táticas de mentira, trapaça e de acalmar o adversário levando-o a uma falsa sensação de segurança.
Em casos extremos, um Muçulmano vivendo em países onde o Islã é minoria pode se dizer Cristão, Hindu ou até para obter vantagens ou proteção, embora permaneça fiel à fé em seu coração. Porém, se ele realmente abandonar suas convicções, a ira de Allá e um castigo gigantesco cairão sobre ele (Sura al-Nahl 16:106). Neste contexto, é importante notar que nem todos os Muçulmanos são mentirosos ou trapaceiros. Há entre eles pessoas de caráter que são tanto confiáveis quanto honestas. O problema, porém, é que a mentira é a fonte de sua religião, o que torna mais fácil para eles, caso precisem, se desviar da honestidade.
Allá – um Espírito Anticristão?
O fato é que o Islã categoricamente rejeita a divindade de Cristo e a negação repetida, no Alcorão, de que Ele é o Senhor e o Filho de Deus, levarão o leitor cuidadoso dos documentos do Novo Testamento à conclusão de que Allá é um espírito anticristão. As palavras do apóstolo que claramente testemunhava o amor de Deus nos dá um critério bem claro de como se discernir os espíritos:
Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai. Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido. Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus manda-mentos; e os seus mandamentos não são pesados. (I João 2:22-23 e 4:1-3)
Devemos meditar cuidadosamente nestes textos e deixar o apóstolo do amor de Deus nos instruir na verdade, até mesmo sobre o Islã. É impossível que o Pai de Jesus Cristo enviasse seu anjo Gabriel a Mohamed em Meca para ditar dezessete vezes que Deus não pode ter um filho, se ele mesmo enviou o mesmíssimo anjo a Maria em Nazaré seiscentos anos antes, para informá-la de que o filho que elas estava prestes a conceber através do Espírito Santo seria chamado de “Filho do Soberano” e “Filho de Deus” (Isaías 9:6; Lucas 1:32, 35).
As revelações que Mohamed recebeu não podem vir do mesmo Deus, porque “Deus estava em Cristo reconciliando o mundo por meio dele próprio” (II Coríntios 5:19). Como então Mohamed poderia afirmar que o anjo Gabriel o ensinou que Jesus nunca foi crucificado? (Sura al-Nisa’ 4:157).
A visão espiritual das coisas tem levado a opinião Cristã a experimentar que a maioria dos Muçulmanos tem sido subjugada por uma sujeição corporativa, e estão mais ou menos cientes do fato de que foram imunizados e endurecidos contra Jesus e o Evangelho.
Se um Muçulmano deseja trocar o Islã por Cristo, sua libertação não ocorre apenas com um ensino Bíblico fiel e com argumentos que refutem o Islã. Pelo contrário, cada pessoa em particular precisa ser liberta pela palavra de Cristo, “Se o Filho o libertar, você verdadeiramente será livre.” (João 8:36; Romanos 6:16,18,22) Muitos convertidos nunca são capazes de se libertar a si próprios completamente das amarras de seu subconsciente porque eles não seguem a regra básica dada por Jesus Cristo, “se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.” (Mateus 16:24,25)
O Espírito de Allá se opõe ao Espírito Santo
O Islã é uma força espiritual que constantemente se opõe ao Espírito Santo. Desde começo ele oprimiu, perseguiu e evitou a igreja de Cristo. Os Europeus mal conseguem imaginar até que ponto os Cristãos ortodoxos foram desprezados, aviltados e perseguidos por pelo menos as últimas cinqüenta e três gerações. Eles foram e ainda são tratados como cidadãos de segunda classe pelos estados de maioria Islâmica. Apenas dez por cento dos membros das antigas igrejas Cristãs resistiram a essa pressão permanente e recusaram-se converter ao Islã! Eles preferiram a pobreza e vergonha a perder a salvação oferecida pelo Filho de Deus crucificado.
Qualquer um que deseje conhecer as condições impostas aos Cristãos nos países Islâmicos que têm como objetivo proteger o estado deveriam ler a carta a seguir. Foi imposta às igrejas de Damasco e seus arredores, mas assinaram como se fossem deles mesmo:
Em nome de Allah, o Misericordioso, o Clemente:
Nós Cristãos de Damasco (e seus arredores) dirigimos a presente carta aos servos de Allah, Omar bem Khattab, Príncipe dos crentes.
Quando vocês entraram a este país, os pedimos que nos garantissem que poupariam nossas vidas e a vida de nossos descendentes, nossas possessões, e as posses de nossos irmão de fé. Nós, em retorno, assumimos as seguintes obrigações:
Prometemos, no futuro, construir mais nenhuma igreja, nenhum monastério, nenhuma célula monástica, nem eremitérios em nossas cidades. Nós não devemos restaurar as edificações mencionadas acima quando elas se deteriorarem ou que estejam situadas em áreas residenciais de Muçulmanos.
Abriremos nossas portas para os viajantes e os que passam. Serão bem-vindos todos os Muçulmanos como nossos visitantes e os ofereceremos hospitalidade por três dias. Não ofereceremos proteção a nenhum espião, seja em nossas casas ou em nossas igrejas. Não manteremos nenhum segredo que possa de alguma forma agir em detrimento contra os Muçulmanos.
Não daremos a nossos filhos nenhuma instrução contrária ao Alcorão. Não podemos realizar publicamente nossos cultos religiosos e nem recomendá-los em nossos sermões. Não podemos impedir que nenhum de nossos parentes se converta ao Islã, se eles quiserem.
Devemos mostrar respeito aos Muçulmanos e nos levantar quando eles forem se sentar. Não imitaremos seus modos de vestir, nem seus chapéus e turbantes, nem seus calçados e nem o corte de cabelo. Não adotaremos seu modo de falar (isto é, seus idiomas particulares) e não usaremos suas designações de paternidade e filiação. Não gravaremos letras Árabes em nossos selos. Não usaremos bebidas alcoólicas. Raparemos nossas madeixas. Usaremos a mesma roupa e o mesmo cinto onde quer que estejamos.
Não exibiremos nossas cruzes ou livros nas ruas ou em mercado freqüentados por Muçulmanos. Tocaremos quietamente os sinos de nossas igrejas. Não levantaremos nossas vozes na presença dos Muçulmanos. Não organizaremos procissões públicas no Domingo de Ramos ou Páscoa. Não choraremos alto em nossos funerais. Não oraremos ostentosamente nas ruas ou mercados freqüentados por Muçulmanos. Não enterraremos nossos mortos ao lado dos mortos Muçulmanos.
Não empregaremos escravos que tenham pertencido a Muçulmanos. Nossas casas não menosprezarão as casas dos Muçulmanos.
Essas são as condições que nós e nossos irmãos têm consentido. Em retorno receberemos a garantia de proteção. Se violarmos qualquer uma dessas obrigações, sendo mentirosos contra nós próprios, perderemos nosso direito de proteção e nos exporemos às penalidades que estão reservadas para os rebeldes e revolucionários.
De acordo com o especialista em Lei Islâmica, Mawardi, uma garantia de proteção será declarada nula e cancelada quando aqueles que têm a legítima proteção não observarem um dos seguintes pontos:
Eles estão proibidos de criticar o livro de Allá (o Corão) ou de dizer que ele foi distorcido.
Eles estão proibidos de acusar o apóstolo de Allá de mentira ou ridicularizá-lo.
Eles estão proibidos de criticar a religião Islâmica ou atacá-la.
Eles estão proibidos de acusar uma mulher Muçulmana de adultério ou de se aproximar dela com intenção de casamento.
Eles estão proibidos de confundir um Muçulmano a respeito de sua religião ou no tocante de suas possessões.
Eles estão proibidos de ajudar adversários armados dos países Islâmicos ou de pedir ajuda a seus impérios.
Desde 1973 estamos testemunhando um evidente renascimento do Islã, porque 20% do lucro da produção de petróleo nos estados Islâmicos são oferecidos para propósitos religiosos. Assim, o ímpeto do Islã pelo mundo tem crescido. A proibição de missões é aplicada com mais rigor. Convertidos do Islã algumas vezes são ameaçados de morte. Igrejas nativas experimentam o constrangimento e quase nunca podem construir um prédio. A reforma Islâmica exige a introdução da Sharia em todos os estados Islâmicos ao invés das leis atuais que se originam nos tempos dos poderes coloniais. Os limites da liberdade e da igualdade dos Cristãos locais são muitos. Embora as missões entre Muçulmanos em países Islâmicos sejam proibidas da parte das autoridades locais, a missão dos Muçulmanos do mundo todo está em pleno vapor. Mesquitas são surgem aos montes em todos os países Cristãos.
Na Indonésia, sínodos fortes se desenvolveram entre os animistas Batak, Dayak e outras tribos durante a era colonial Holandesa. Nas últimas décadas, mais de 700 templos foram destruídos ou queimados para se reduzir a visível dominância dos Cristãos nos distritos Islâmicos e nas cidades. No norte da Nigéria, também nas últimas décadas, os Muçulmanos instigaram disputas civis contra as minorias Cristãs vez após vez, porque os Cristãos se consideravam cidadãos de um país religiosamente neutro e se recusaram a se sujeitar à lei da Sharia. No Egito, um grupo de turistas Suíços foi atacado em Luxor enquanto visitavam um templo; as mulheres foram estupradas publicamente, os homens foram mortos e todos foram amaldiçoados porque os terroristas Islâmicos se ofendem com a presença de turistas estrangeiros com suas roupas reveladoras.
Mais sobriedade Bíblica
A maioria dos Cristãos no Ocidente ainda não perceberam que estão no meio da terceira ofensiva da chamada Guerra Santa. Sempre que uma mesquita é construída na África, Ásia, Europa e América, uma célula dessa religião totalitarista é estabelecida, de modo que os regulamentos da Sharia é que valem por lá, não as leis da terra local. O propósito imutável do Islã deve permanecer sendo o estado teocrático, como propagado por Khomeini e seus sucessores (Suras al-Baquara 2:193; al-Anfal 8:39; al-Saff 61:9-11).
Quem quer que diga que Allá do Islã é o Deus de Abraão e Pai de Jesus Cristo está iludido e ainda não percebeu a dimensão apocalíptica do ataque Islâmico. Nunca antes tantos Muçulmanos viveram em países Cristãos. Devido aos nascimentos excessivos, o número de Muçulmanos dobra a cada 27 anos, ou ainda mais rápido; já os Cristãos do mundo todo precisam de 54 anos para dobrar seu número.
Os Cristãos precisam entender o Islã do ponto de vista do Evangelho e evangelizar os Muçulmanos em nome de Jesus. Caso contrário a Europa, tal como certa vez com o Oriente Médio, pode ter de encarar um terrível despertar.
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