Respondendo ao islã
Sejam bem-vindos

O Apóstolo Paulo defendido

e

Mohamed exposto

Sam Shamoun


O seguinte trata-se de uma resposta às mentiras deliberadas, difamações e insultos contra o Apóstolo Paulo publicadas por Bismikaallahuma no artigo intitulado Paulo de Tarso: O evidente hipócrita.

O autor, Tera Tak Adamar (doravante, TTA), começa declarando:

Introdução

Lemos os seguintos ensinos do tão falado “apóstolo” de Tarso, Paulo, escrito em suas epístolas, como segue:

Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.” (Romanos 12:18-19)

Outro ensino que falou escreveu foi

Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.” (Colossenses 3:13)

Um resumo das declarações de Paulo acima:

  • Estar em paz com todos os homens.

  • Não vos vingueis a vós mesmos, amados.

  • Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos uns aos outros.

Admitimos que estes todos são belos ensinamentos. No entanto, a questão agora é, o próprio Paulo praticou esses mesmos ensinos? Se isso aconteceu, imploramos que mostrem o contrário!

RESPOSTA:

Deixe-nos destacar um aspecto-chave da declaração de Paulo que o autor convenientemente ignorou:

SE FOR POSSÍVEL, QUANTO ESTIVER EM VÓS, tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.” (Romanos 12:18-19)

Paulo afirma claramente para se buscar a paz SE FOR POSSÍVEL. Ainda, se as circunstâncias forem tão difíceis ao ponto de não ser possível, então não há pecado da parte do indivíduo.

No seguinte, TTA vai aplicar de modo grosseiramente inconveniente esta passagem com o intuíto de zombaria. Discutiremos a interpretação de TTA após termos citado sua discussão. É suficiente dizer por agora que este verso certamente não significam que os Cristãos têm de concordar com tudo o que todos dizem ou fazer. Não se trata de uma “paz” superficial que consiste em apenas 'engolir' qualquer coisa que a outra pessoa quer. Paulo certamente deixa espaço para a disciplina e censura dos Cristãos desobedientes, falhas ou ensinos heréticos, bem como a oposição e censura dos falsos crentes:

E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples.” Romanos 16:17,18.

Geralmente se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem abuse da mulher de seu pai. Estais ensoberbecidos, e nem ao menos vos entristecestes por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ação. Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei, como se estivesse presente, que o que tal ato praticou, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo, seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus. Já por carta vos tenho escrito, que não vos associeis com os que se prostituem; Isto não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo. Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais. Porque, que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não julgais vós os que estão dentro? Mas Deus julga os que estão de fora. Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo.” I Coríntios 5:1,5, 9-13.

Porque em muita tribulação e angústia do coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que vos entristecêsseis, mas para que conhecêsseis o amor que abundantemente vos tenho. Porque, se alguém me contristou, não me contristou a mim senão em parte, para vos não sobrecarregar a vós todos. Basta-lhe ao tal esta repreensão feita por muitos. De maneira que pelo contrário deveis antes perdoar-lhe e consolá-lo, para que o tal não seja de modo algum devorado de demasiada tristeza. Por isso vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor. E para isso vos escrevi também, para por esta prova saber se sois obedientes em tudo. E a quem perdoardes alguma coisa, também eu; porque, o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de Cristo; para que não sejamos vencidos por Satanás; porque não ignoramos os seus ardis.” II Coríntios 2:4-11.

Porquanto, ainda que vos contristei com a minha carta, não me arrependo, embora já me tivesse arrependido por ver que aquela carta vos contristou, ainda que por pouco tempo. Agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma. Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte. Porque, quanto cuidado não produziu isto mesmo em vós que, segundo Deus, fostes contristados! que apologia, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vingança! Em tudo mostrastes estar puros neste negócio. Portanto, ainda que vos escrevi, não foi por causa do que fez o agravo, nem por causa do que sofreu o agravo, mas para que o vosso grande cuidado por nós fosse manifesto diante de Deus. Por isso fomos consolados pela vossa consolação, e muito mais nos alegramos pela alegria de Tito, porque o seu espírito foi recreado por vós todos.” II Coríntios 7:8-13.

Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs. A esses tais, porém, mandamos, e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão. E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, PARA QUE SE ENVERGONHE. Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão.” II Tessalonicenses 3:11-15.

Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para REDARGÜIR, para CORRIGIR, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” II Timóteo 3:16-17.

Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.” II Timóteo 4:1-5.

Estas passagens tornam abundantemente claro que disciplina, correção e ainda o afastamento de um irmão são necessários em alguns momentos e são aspectos essenciais da vida e experiência Cristã. Já que Marcos esteve claramente errado em abandonar Paulo e Barnabé, como o próprio autor notará mais tarde, Paulo foi mais adiante justificado por administrar a disciplina. Ainda, note que o propósito de Paulo ao disciplinar e censurar um Cristão desobediente foi o de conduzi-lo ao arrependimento e [fazê-lo] permanecer íntegro diante de Deus e da Igreja. Como veremos, é exatamente isso o que aconteceu com Marcos. Mais logo abaixo.

Entretanto, o autor do artigo em discussão tem sua própria agenda.

TTA:

A Hipocrisia de Paulo Revelada

Lemos em Atos que

E alguns dias depois, disse Paulo a Barnabé: Tornemos a visitar nossos irmãos por todas as cidades em que já anunciamos a palavra do Senhor, para ver como estão. E Barnabé aconselhava que tomassem consigo a João, chamado Marcos. Mas a Paulo parecia razoável que não tomassem consigo aquele que desde a Panfília se tinha apartado deles e não os acompanhou naquela obra. E tal contenda houve entre eles, que se apartaram um do outro. Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre.” (Atos 15:36-40)

Está claro que Paulo e Barnabé tiveram um grave desentendimento e se separaram por causa desse desacordo. Então, Paulo não estava seguindo aquilo que ele mesmo pregou, isto é, “... procurai a paz com todos” (Romanos 12).

Também observamos que Paulo não perdoou a João (chamado Marcos) por ter abandonado a ele e Barnabé na Panfília (Atos 15:38) e se opôs ao plano de Barnabé de levar João consigo. Aparentemente Paulo teve aminésia a respeito de seu ensino, “perdoai-vos uns aos outros. Assim como Cristo vos perdoou” (Col. 3:13). Então proque Paulo não perdoou a João por tê-los abandonado antes?

Ademais, a respeito de vingança essa cobra ensinou que “Não vos vingueis a vós mesmos, amados!” (Romanos 12), mas ainda o próprio Paulo vingou-se de João (chamado Marcos) ao recusar levá-lo em sua jornada. Então novamente perguntamos, por quê Paulo buscou se vingar de João enquanto ele claramente proibe isso? Sem dúvida alguma ele é um evidente hipócrita, de cabo a rabo!

RESPOSTA:

É tão triste quanto óbvio que TTA não tem nenhum interesse em examinar a situação de maneira honesta para se chegar a uma conclusão justa. Sua linguagem de insulto (“cobra”) e zombaria sarcástica (“aparentemente Paulo teve aminésia”) deixam pequenas dúvidas sobre suas motivações.

Aparentemente TTA pensa que se esforçar para ter paz com todos os homens significa que se está proibido discordar de alguém ou sobre algo. Ele parece ter um entendimento de paz muito reduzido e superficial se pensa que paz é o mesmo que não discordar e não se permitir discutir apaixonadamente sobre convicções.

Em instantes usaremos a mesma carta ao Colossenses citada por TTA para provar que Paulo DE FATO PERDOOU A MARCOS, expondo a distorção dos fatos por parte do autor com a desculpa de criar polêmicas baratas. Mas, antes de responder, deixe-nos citar mais alguns venenos de TTA para termos sua argumentação completa diante de nós.

TTA:

Numa nota relacionada, esta cobra também usou o nome de Jesus(P) em seus ensinos quando, na realidade, isso não veio de Jesus(P), mas de sua própria invenção. Por exemplo, em I Coríntios 15:6, Paulo ensinou que o Cristo ressurreto apareceu para quase quinhentos irmãos de um só vez, embora isso não seja encontrado nos Evangelhos. Outra prova é que em Atos 20:35, onde Paulo cita “Lembrem-se das palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber”. Essa citação certamente não é de Jesus(P) porque em lugar algum dos Evangelhos essa citação é encontrada e atribuída a Jesus(P). Essa mesma cobra também incitou os Judeus dentre os Gentios a esquecer-se de Moisés(P), disse-lhes para não circuncidar suas crianças, e nem a andar segundo seus costumes (Atos 21:21); isso vai contra o que o próprio Jesus(P) ensinou. Mas, tristemente, os missionários e Cristãos em geral têm tomado este hipócrita como seu “apóstolo” e geralmente têm se comportado tal como ele.

RESPOSTA

[Primeiramente uma nota paralela a respeito da forma e da linguagem escolhida para o artigo antes de continuarmos nossa discussão do conteúdo. No Alcorão encontramos esta determinação:

Convoca ao caminho de teu Senhor, com a sabedoria e a bela exortação, e discute com eles, da melhor maneira... (Sura 16:125)

O autor certamente pregaria e defenderia este verso como uma ordem de Deus. Com este artigo sendo tão cheio de agressões, insultos e gozações, TTA tem claramente violado a ordem da Sura 16:125 sobre como ligar com aqueles que ainda não creem no Islã. Assumindo que TTA iria aprovar esses versos como ordens de Deus, ele não estaria sujeito a ser julgado como hipócrita segundo seu próprio critério? Como podemos levar TTA e seus escritos a sério se ele não obedece aquilo que quer que nós aceitemos como Palavra de Deus? Para nós, está claro que essas observações certamente e severamente macularam a credibilidade e integridade de TTA e de qualquer um do quadro editorial de Bismikaallahuma que tomou a decisão de publicar isso em sua página da web.]

Ficamos felizes pelo que o autor foi honesto o bastante para mencionar o fato de que Marcos abandonou Paulo e Barnabé. Isso mostra que é o autor quem está em falta, não Paulo. Sua posição anti-Paulina leva-o a procurar qualquer coisa que possa ferir o caráter de Paulo. Se alguém ler o contexto bíblico mais amplo, descobrirá que o autor está sendo enganoso:

JESUS, POIS, OPEROU TAMBÉM EM PRESENÇA DE SEUS DISCÍPULOS MUITOS OUTROS SINAIS, QUE NÃO ESTÃO ESCRITOS NESTE LIVRO. Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” João 20:30-31

HÁ, PORÉM, AINDA MUITAS OUTRAS COISAS QUE JESUS FEZ; E SE CADA UMA DAS QUAIS FOSSE ESCRITA, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém.” João 21:25

O fato de que o próprio João testifica explicitamente que Jesus fez e disse muitas outras coisas que não foram registradas expõe a total estupidez e ilógica da abordagem escolhida, já que este é em essência um argumento mudo. Só porque os Evangelhos não registram todas as aparições da ressurreição ou palavras do Senhor Jesus, NÃO QUER DIZER QUE JESUS NÃO DISSE OU FEZ MAIS DO QUE AQUILO QUE FOI ESCRITO.

Segundo, Lucas escreveu tantos Lucas quanto Atos. Isso significa que o argumento do autor de que Paulo forjou coisas também é uma mentira, porque:

Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram, segundo NOS transmitiram os mesmos que OS PRESENCIARAM DESDE O PRINCÍPIO, E FORAM MINISTROS DA PALAVRA, pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio; PARA QUE CONHEÇAS A CERTEZA DAS COISAS DE QUE JÁ ESTÁS INFORMADO.” Lucas 1:1-4

Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar, até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera; aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus. E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.” Atos 1:1-4

Lucas afirma ter cuidadosamente investigado todas as coisas para se assegurar da precisão de seus relatos tendo ouvido das testemunhas oculares e apóstolos do Senhor Jesus Cristo. Isso prova que Paulo estava transmitindo as verdadeiras palavras de Cristo, já que Lucas não teria incluído declarações em seu relato que ele considerasse fraudulentas.

Além do mais, Lucas menciona a recepção calorosa de Paulo por tanto os apóstolos quanto anciões de Jerusalém:

Então alguns que tinham descido da Judéia ensinavam assim os irmãos: Se não vos circuncidardes conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos. Tendo tido Paulo e Barnabé não pequena discussão e contenda contra eles, resolveu-se que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, AOS APÓSTOLOS E AOS ANCIÃOS, sobre aquela questão. E eles, sendo acompanhados pela igreja, passavam pela Fenícia e por Samaria, contando a conversão dos gentios; e davam grande alegria a todos os irmãos. E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e anciãos, e lhes anunciaram quão grandes coisas Deus tinha feito com eles. Alguns, porém, da seita dos fariseus, que tinham crido, se levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a lei de Moisés. Congregaram-se, pois, os apóstolos e os anciãos para considerar este assunto. E, havendo grande contenda, levantou-se Pedro e disse-lhes: Homens irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre nós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho, e cressem. E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós; e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando os seus corações pela fé. Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também. Então toda A MULTIDÃO SE CALOU E ESCUTAVA A BARNABÉ E A PAULO, que contavam quão grandes sinais e prodígios Deus havia feito por meio deles entre os gentios. E, havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra, dizendo: Homens irmãos, ouvi-me: Simão relatou como primeiramente Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome.

Por isso julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus. Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue. Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue, e cada sábado é lido nas sinagogas. ENTÃO PARECEU BEM AOS APÓSTOLOS E AOS ANCIÃOS, COM TODA A IGREJA, eleger homens dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens distintos entre os irmãos. E por intermédio deles escreveram o seguinte: Os apóstolos, e os anciãos e os irmãos, aos irmãos dentre os gentios que estão em Antioquia, e Síria e Cilícia, saúde. Porquanto ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbaram com palavras, e transtornaram as vossas almas, dizendo que deveis circuncidar-vos e guardar a lei, não lhes tendo nós dado mandamento, pareceu-nos bem, reunidos concordemente, eleger alguns homens e enviá-los com os NOSSOS AMADOS BARNABÉ E PAULO, HOMENS QUE JÁ EXPUSERAM AS SUAS VIDAS PELO NOME DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais por palavra vos anunciarão também as mesmas coisas. Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias: Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá. Tendo eles então se despedido, partiram para Antioquia e, ajuntando a multidão, entregaram a carta. E, quando a leram, alegraram-se pela exortação. Depois Judas e Silas, que também eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas palavras. E, detendo-se ali algum tempo, os irmãos os deixaram voltar em paz para os apóstolos; mas pareceu bem a Silas ficar ali. E Paulo e Barnabé ficaram em Antioquia, ensinando e pregando, com muitos outros, a palavra do Senhor.” Atos 15:1-14, 19-35

E depois daqueles dias, havendo feito os nossos preparativos, subimos a Jerusalém. E foram também conosco alguns discípulos de Cesaréia, levando consigo um certo Mnasom, cíprio, discípulo antigo, com quem havíamos de hospedar-nos. E, logo que chegamos a Jerusalém, os irmãos nos receberam de muito boa vontade. E no dia seguinte, Paulo entrou CONOSCO em casa de TIAGO, E TODOS OS ANCIÃOS VIERAM ALI. E, havendo-os saudado, contou-lhes por miúdo o que por seu ministério Deus fizera entre os gentios. E, OUVINDO-O ELES, GLORIFICARAM AO SENHOR...” Atos 21:15-20a

Se Paulo estivesse inventando coisas ele não teria sido recebido tão fervorosamente POR CADA SEGUIDOR DE JESUS QUE CONHECIA EM PRIMEIRA-MÃO TUDO O QUE JESUS DISSE E FEZ!

Terceiro, é uma mentira deliberada do autor TTA dizer que Paulo “incitou os Judeus dentre os Gentios a esquecer-se de Moisés(P), disse-lhes para não circuncidar suas crianças, e nem a andar segundo seus costumes (Atos 21:21); isso vai contra o que o próprio Jesus(P) ensinou.” Eis a passagem em questão:

... disseram-lhe [a Paulo]: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que crêem, e todos são zeladores da lei. E JÁ ACERCA DE TI FORAM INFORMADOS DE QUE ENSINAS TODOS OS JUDEUS QUE ESTÃO ENTRE OS GENTIOS A APARTAREM-SE DE MOISÉS, dizendo que não devem circuncidar seus filhos, nem andar segundo o costume da lei. Que faremos pois? em todo o caso é necessário que a multidão se ajunte; porque terão ouvido que já és vindo. Faze, pois, isto que te dizemos: Temos quatro homens que fizeram voto. Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, E TODOS FICARÃO SABENDO QUE NADA HÁ DAQUILO DE QUE FORAM INFORMADOS ACERCA DE TI, mas que também tu mesmo andas guardando a lei. Todavia, quanto aos que crêem dos gentios, já nós havemos escrito, e achado por bem, que nada disto observem; mas que só se guardem do que se sacrifica aos ídolos, e do sangue, e do sufocado e da prostituição. Então Paulo, tomando consigo aqueles homens, entrou no dia seguinte no templo, já santificado com eles, anunciando serem já cumpridos os dias da purificação; e ficou ali até se oferecer por cada um deles a oferta.” Atos 21:20b-26

O contexto mostra que Paulo ESTAVA SENDO FALSAMENTE ACUSADO de ensinar que o Judeus precisam se afastar da Lei de Moisés. Como o contexto mostra, os Gentios não necessitavam observar a Lei de Moisés, algo que tanto Paulo QUANTO OS OUTROS APÓSTOLOS estavam em comum acordo.

Isso significa que o autor não leu a passagem e está, consequentemente, falando por uma ignorância irresponsável. Ou ele leu a passagem e, consequentemente, quis mentir.

Finalmente, viraremos o jogo e examinaremos algumas das “palavras” de Jesus no Alcorão que não são encontradas nos Evangelhos:

“E ele será um Mensageiro para os israelitas, (e lhes dirá): Apresento-vos um sinal d vosso Senhor: plasmarei de barro a figura de um pássaro, à qual darei vida, e a figura será um pássaro, com beneplácito de Deus, curarei o cego de nascença e o leproso; ressuscitarei os mortos, com a anuência de Deus, e vos revelarei o que consumis o que entesourais em vossas casas. Nisso há um sinal para vós, se sois fiéis. (Eu vim) para confirmar-vos a Tora, que vos chegou antes de mim, e para liberar-vos algo que vos está vedado. Eu vim com um sinal do vosso Senhor. Temei a Deus, pois, e obedecei-me. Sabei que Deus é meu Senhor e vosso. Adorai-O, pois. Essa é a senda reta. E quando Jesus lhes sentiu a incredulidade, disse: Quem serão os meus colaboradores na causa de Deus? Os discípulos disseram: Nós seremos os colaboradores, porque cremos em Deus; e testemunhamos que SOMOS MUÇULMANOS. Ó Senhor nosso, cremos no que tens revelado e seguimos o Mensageiro; inscreve-nos, pois, entre os testemunhadores.” S. 3:49-43.

Regressou ao seu povo levando-o (o filho) nos braços. E lhes disseram: Ó Maria, eis que fizeste algo extraordinário! Ó irmão de Aarão, teu pai jamais foi um homem do mal, nem tua mãe uma (mulher) sem castidade! Então ela lhes indicou que interrogassem o menino. Disseram: Como falaremos a uma criança que ainda está no berço? Ele lhes disse: Sou o servo de Deus, o Qual me concedeu o Livro e me designou como profeta. Fez-me abençoado, onde quer que eu esteja, e me encomendou a oração e (a paga do) zakat enquanto eu viver. E me fez piedoso para com a minha mãe, não permitindo que eu seja arrogante ou rebelde. A paz está comigo, desde o dia em que nasci; estará comigo no dia em que eu morrer, bem como no dia em que eu for ressuscitado. Este é Jesus, filho de Maria; é a pura verdade, da qual duvidam.” S. 19:27-34.

Já que os Evangelhos não registram Jesus ou seus contemporâneos dizendo tais coisas, então, não significaria - segundo o próprio critério de TTA – que Mohamed foi uma cobra e mentiroso? É Mohamed, e não Paulo, quem faz discursos fraudulentos de não apenas Jesus, mas também de outros mensageiros e profetas de Deus (para detalhes, veja, por exemplo, a obra do Rev. Tisdall “The Original Sources of the Qur'an” - em inglês).

Isto é por si só suficiente para vindicar a honestidade e integridade de Paulo ao mesmo tempo que se expõe o vulnerável teor acadêmico e a enganação intencional do autor.

Continuamos com mais alguns insultos e deliberados e falsas declarações do autor.

TTA:

Conclusões

Está muito claro com a exposição acima que Paulo foi um hipócrita, e, por isso, como os missionários Cristãos podem esperar que os Muçulmanos aceitem esta cobra como um legítimo “seguidor” do Messias Jesus(P), filho de Maria? Paulo disse claramente aos outros para fazerem paz, mas ele próprio não praticou o que havia pregado quando teve um grave desacordo com Barnabé e romperam a parceria (Atos 15). Isso contradiz totalmente o que ele ensinara antes, isto é, “estar em paz com todos os homens” (Romanos 12) e “suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos uns aos outros, tal como o Senhor vos perdoou.” (Col. 3:13)

Ele também se vindou contra João (chamado Marcos) porque o havia desertado na Panfília e não havia ido com eles à obra em Atos 15, muito embora tenha dito aos Romanos “Não vos vingueis, amados!” (Romanos 12). Parece que Barnabé é quem era mais religioso que Paulo porque não se vingou de João.

Isso nos leva à questão:

Se o próprio Paulo falhou em seguir o que havia ensinado, ele iria seguir de fato o que Jesus(P) ensinou?

E só Deus sabe o melhor.

RESPOSTA:

Primeiro, observamos que TTA tem a cronologia totalmente bagunçada. Paulo escreveu as cartas aos Romanos e Colossenses ANOS DEPOIS do incidente registrado em Atos. Está simplesmente errado dizer, “Isso contradiz o que ele havia ensinado antes”, porque ao tempo do citado desacordo com Barnabé essas cartas nem ainda haviam sido escritas. Então, Paulo não contradice seus próprios escritos.

Segundo, deixem-nos citar aos Colossenses em seu contexto para expor a confusão intencional das escritas por parte do autor:

Aristarco, que está preso comigo, VOS SAÚDA, E MARCOS, O SOBRINHO DE BARNABÉ, acerca do qual já recebestes mandamentos; se ele for ter convosco, RECEBEI-O... SAÚDA-VOS LUCAS, O MÉDICO AMADO, e Demas.” Colossenses 4:10,14.

Paulo se refere a Marcos como presente com ele em na mesma epístola em que ordena que os fiéis perdoem-se uns aos outros! Isso demonstra claramente que, diferentemente de Mohamed, Paulo praficou, de fato, o que pregou, JÁ QUE ELE PERDOOU SIM A MARCOS! Outros lugares onde Paulo elogiosamente de Marcos incluem:

MARCOS, Aristarco, Demas E LUCAS, MEUS COOPERADORES.” Filemom 24.

LUCAS está comigo. TOMA MARCOS, E TRAZE-O CONTIGO, PORQUE ME É MUITO ÚTIL PARA O MINISTÉRIO.” II Timóteo 4:11

Essas declarações foram todas escritas após a disputa de Paulo com Barnabé a respeito de Marcos. Isso mostra que apesar da deslealdade de Marcos para com Paulo em sua primeira viagem, Paulo e Marcos se reconciliaram depois em prol do amor Cristão e unidade!

Antes de nos voltarmos para examinar as palavras e ações de Mohamed, precisamos chegar a um entendimento devido do incidente em Atos que foi abusado por TTA para acusar o Apóstolo Paulo.

Essas jornadas missionárias eram muito perigosas. Pregar a qualquer que sua religião está errada e que Deus os está chamando ao arrependimento é provável que se levantará oposição. Em sua primeira jornada, Barnabé e Paulo foram perseguidos e finalmente expulsos de Antioquia (Atos 13:50), quase apedrejados em Icônio (Atos 14:5-6) onde puderam fugir e, finalmente, Paulo foi realmente apedrajado e deixado para morrer em Listra (14:19).

Em missões tão importantes é muito importante que todos os membros de uma equipe possa confiar totalmente uns nos outros. Marcos abandonou a Paulo e Barnabé no começo de sua primeira viagem missionária (Atos 13:13). Chegou o tempo de planejar a segunda jornada para revisitar todas aquelas áreas onde encontraram a oposição hostil mencionada acima. Lemos:

“E alguns dias depois, disse Paulo a Barnabé: Tornemos a visitar nossos irmãos por todas as cidades em que já anunciamos a palavra do Senhor, para ver como estão. E Barnabé aconselhava que tomassem consigo a João, chamado Marcos. Mas a Paulo parecia razoável que não tomassem consigo aquele que desde a Panfília se tinha apartado deles e não os acompanhou naquela obra. E tal contenda houve entre eles, que se apartaram um do outro. Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre. E Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça de Deus.” (Atos 15:36-40)

Em toda indústria, compania, governo, administração, exército e também igreja, os líderes de uma equipe ou projeto decidem que se encaixaria como cooperador que poderia ser recrutado para uma específica tarefa concedida. Paulo e Barnabé discordaram se Marcos seria um bom membro para a equipe, tendo força de caráter e a estamina necessária para perseverar quando a situação começasse a ficar difícil e até novamente perigosa.

Paulo e Barnabé se tornaram grandes amigos durante os anos em que trabalharam juntos. A experiência de serem perseguidos, de arriscarem juntos suas vidas por uma causa comum e quase serem mortos cria um lanço muito forte entre as pessoas. Mas, eles ambos eram homens de fortes convicções. Neste caso, não puderam chegar a um acordo. Por causa do forte elo entre eles, eles não deixaram isso pra lá como se o desacordo não tivesse importância. Eles estavam profundamente compromissados um com o outro. Eles realmente discutiram muito e agudamente porque era importante para ambos resolver seu desacordo e viajar juntos. Entretanto, não conseguiram convencer um ao outro, então, por fim, decidiram se separar e fazer no lugar duas equipes.

Note que não há registro de uma discussão entre Paulo e Marcos. Não há menção de que Paulo estivesse furioso e vingativo contra Marcos. A respeito de seu relacionamento pessoal, Paulo provávelmente perdoou a Marcos há muito tempo. Não se tratava de ressentimentos pessoais da parte de Paulo, mas sobre sua responsabilidade de selecionar membros da equipe que fossem adequados à missão que os aguardava. Marcos sabia que havia desertado-os e estava certamente arrependido pelo que fez. Provavelmente não pediu para participar da próxima jornada porque sabia que não tinha o direito de pedir. Foi ideia de Barnabé, e o desacordo foi entre Paulo e Barnabé. Marcos provavelmente somente ouviu sobre isso depois.

“Viver em paz com todo” dificilmente significa: empregue a qualquer um para qualquer trabalho, independentemente de seu treinamento, dons e provada (ir)responsabilidade. Podemos pessoalmente ter perdoado uma pessoa que falhou conosco, mas continuar pensando que essa pessoa não está atualmente qualificada para certo emprego. Isso não é pecado.

Depois, Paulo se convenceu de que Marcos cresceu e que agora era confiável e seguro; tomou-o consigo em suas jornadas e deu-lhe responsabilidades como lemos anteriormente. De fato, à parte da recusa de Paulo de levá-lo consigo neste jornada em particular, tudo o que Paulo diz sobre Marcos em diversas cartas são apenas coisas positivas.

Certamente Paulo estava desapontado com Marcos após desertar na primeira jornada, e não desejava tomá-lo novamente já logo na próxima jornada; mas, vingança? Onde é que está qualquer menção de Paulo vindicando e tentando se vingar como TTA diz? Onde há qualquer indicação de que Paulo tentou prejudicar ou ferir Marcos? Ele o lesionou ou tentou matá-lo? Paulo o insultou, amaldiçoou ou espalhou falsos rumores sobre ele? Ele tentou separá-lo de sua esposa para ficar ele próprio com ela? Tentou processá-lo em tribunal ou tentou destruir sua carreira profissional? Nada disso. Não houve qualquer tentativa de qualquer tipo de vingança. Do que é que TTA está falando?

TTA falhou em trazer provas para todas suas acusações. A decisão de não tomar a Marcos nessa jornada foi tomada por Paulo em sua posição de líder de equipe responsável. Não há indicação em lugar algum de que Paulo e Marcos estivessem (a) em guerra em contra o outro, que (b) Paulo se vingou de Marcos ou (c) que não o perdoou a Marcos.

Após ver a responsabilidade e comportamente pacífico de Paulo a respeito de Marcos, o qual o abandonou numa jornada perigosa, ou a Barnabé que discordou com ele sobre o que seria certo, deixe-nos brevemente contrastar isso com os meios de resposta de Mohamed.

Abdullah ibn Sa'd Ibn Abi Sarh foi um dos companheiros de Mohamed e por algum tempo serviu como escriba registrando as revelações do Alcorão. Por causa de um certo incidente, Abdullah se convenceu de que Mohamed não era por fim um profeta e o abandonou. Qual foi a resposta de Mohamed? Deu a ordem para matar Abdullah (veja este artigo para detalhes). De fato, há pelo menos uma dúzia de pessoas que Mohamed mandou executar por razões de vingança pessoal (veja Mohamed e seus inimigos pessoais) bem como o genocídio contra a tribe de Banu Qurayza. Não satisfeito com o assassinato de seus inimigos pessoais, durante sua vida Mohamed instituiu a pena de morte para a apostasia na lei Islâmica: se alguém deixar o Islã, mate-o (consulte estas páginas para detalhes), acabando, assim, com a liberdade de religião e liberdade de consciência de uma vez por todas. A Sura 111 é dedicada à maldição de Abu Lahad, um dos sobrinhos de Mohamed, o qual se opôs a ele. E, ainda em seu leito de morte, Mohamed não teve nada melhor para fazer que amaldiçoar os Judeus e Cristãos (veja por exemplo este artigo). E esta lista poderia continuar com muitos outros exemplos.

Os membros do Bismikaalahuma, incluindo TTA, o autor do artigo sendo discutido, se orgulham de ser seguidores de Mohamed. Para eles, não razão para se duvidar que Mohamed foi um verdadeiro e último mensageiro de Deus. Eles não encontram nenhum comportamente questionável em Mohamed que lançaria dúvida sobre sua autoridade. Mas, a grave ofensa de Paulo em recusar-se a levar a Marcos em uma jornada consigo, e ter discutido com Barnabé são provas claras de que Paulo é hipócrita, cobra, mentiroso e um falso apóstolo. Somos apenas nós que temos a impressão de que algo está totalmente desequilibrado no pensamento do autor e em sua habilidade de discernimento? Uma séria perda de senso comum?

Talvez TTA não ache que os exemplos acima têm valor, porque Mohamed foi consistente: Ele matou aqueles que se opuseram a eles de acordo com a ordem do Alcorão de matar os descrentes. Ele amaldiçoou seus oponentes, tal como no Alcorão ele pragueja contra aqueles que se opõem ao Islã. Consequentemente, Mohamed não pode ser acusado de ser hipócrita. Tão rídiculo como essa resposta poderia ser, nós manteremos isso por um moento, e, na segunda parte abaixo, vamos apresentar um exame detalhado de um número de sérias discrepâncias entre as palavras de Mohamed e suas ações.

O que TTA teria feito se Paulo tivesse apenas aceitado a sugestão de Barnabé de tomar a Marcos consigo apesar de seu sério erro? Provavelmente ele teria citado pares de versos sobre disciplinar os crentes desobedientes (muitos foram citados acima) e teria se queixado que Paulo prega a disciplina aos desobedientes, mas, aqui ele apenas perdoa – contrário a seu próprio ensino! Então Paulo é um hipócrita, cobra, mentiroso e falso apóstolo.

Claramente o problema não está em Paulo, mas em vários Muçulmanos que desesperadamente procura encontrar qualquer coisa que possa subtrair a autoridade de Paulo porque o Evangelho que ele pregou expõe a mensagem de Mohamed como anti-Cristã, imensamente inferior e não vinda de Deus.

TTA nos apresentou um critério para testar um apóstolo de Deus, critério, este, aplicado por ele mesmo em seu artigo sobre o Apóstolo Paulo. Como Muçulmano e autor e publicador no Bismikaallahuma, TTA é parte do esforço para se chamar pessoas ao Islã, como religião de Deus, a crer em Mohamed como o último mensageiro de Deus e a seguir Mohamed como o modelo ideal de comportamente humano. TTA argüiu (embora falsamente e somente bagunçando o que a Bíblia realmente diz) que porque Paulo não fez o que pregou, e, então, é um hipócrita, mentiroso, cobra e falso apóstolo, definitivamente não foi enviado por Deus e não deve ser crido e seguido.

Certamente é justo perguntar se Mohamed passa no teste desse mesmo critério estabelecido por TTA. Assim sendo, procederemos de modo lógico na segunda parte deste artigo.

E quanto a Mohamed?

Viramos a mesa pro lado de Mohamed para ver se ele passa no próprio teste do autor. Mohamed ensinou que os homens deveriam ter até quatro esposas, desde que pudessem tratá-las todas eqüitativamente

Se temerdes ser injustos no trato com os órfãos, podereis desposar duas, três ou quatro das que vos aprouver, entre as mulheres. Mas, se temerdes não poder ser eqüitativos para com elas, casai, então, com uma só, ou conformai-vos com o que tender à mão. Isso é o mais adequado, para evitar que cometais injustiças. S. 4:3

Não obstante, Mohamed falhou em viver seu próprio critério já que teve mais de quatro esposas e não as tratou todas eqüitativamente:

Ó Profeta, em verdade, tornamos lícitas, para ti as esposas que tenhas dotado, assim como as que a tua mão direita possui (cativas), que Deus tenha feito cair em tuas mãos, as filhas de teus tios e tias paternas, as filhas de teus tios e tias maternas, que migraram contigo, bem como toda a mulher fiel que se dedicar ao Profeta, por gosto, e uma vez que o Profeta queira desposá-la; este é um privilégio exclusivo teu, vedado aos demais fiéis. Bem sabemos o que lhes impusemos (aos demais), em relação às suas esposas e às que suas mãos direita possuem, a fim de que não haja inconveniente algum para ti. E Deus é Indulgente, Misericordioso. Podes abandonar, dentre elas, as que desejares e tomar as que te agradarem; e se desejares tomar de novo a qualquer delas que tiveres abandonado, não terás culpa alguma. Esse proceder será sensato para que se refresquem seus olhos, não se aflijam e se satisfaçam com o que tiveres concedido a todas, pois Deus sabe o que encerram os vossos corações; e Deus, é Tolerante, Sapientíssimo. Além dessas não te será permitido casares com outras, nem trocá-las por outras mulheres, ainda que suas belezas te encantarem, com exceção das que a tua mão direita possua (como criadas). Deus é Observador de tudo. S. 33:50-52.

As Hadices dizem:

Narrou Qatada:

Anas bin Malik disse, “O Profeta quis visitar todas as suas esposas de uma só vez, durante o dia e a noite, e elas eram em NÚMERO DE ONZE.” Eu perguntei a Anas, “O Profeta tem força para tal?” Anas respondeu, “Dizemos que o Profeta tem a força de trinta (homens)”. E Sa'id disse na autoridade de Qatada que Anas disse-lhe nove esposas apenas (não onze). (Sahih al-Bukhari, Volume 1, Livro 5, Número 268).

Narrou 'Ata:

Nos apresentamos junto de Ibn 'Abbas na procissão do funeral de Maimuna no lugar chamado Sarif. Ibn 'Abbas disse, “Esta é a esposa do Profeta, então quando você levantar o esquife dela, não sacuda e nem balance muito, mas caminhe suavemente porque o Profeta teve NOVO ESPOSAS e quis visitar à noite oito delas, E PARA UMA DELAS NÃO HOUVE VISITA NOTURNA. (SAM- Refere-se a Saudah).” (Sahih Al-Bukhari, Volume 7, Livro 62, Número 5).

Narrou Anas bin Malik:

O Profeta quis visitar (ter relações sexuais com) todas suas esposas em uma só noite, e àquele tempo ele tinha NOVE eposas. (Sahih Al-Bukhari, Volume 7, Livro 62, Número 142)

O que torna isso tão vergonhoso é que, de acordo com Ar-Razi, houve um homem que possuia dez esposas. Quando se tornou Muçulmano, Mohamed disse-lhe, “Mantenha quatro E ABANDONE O RESTANTE.” (Razi, At-Tafsir al-Kabir, comentando S. 4:3)

A-Tirmidhi fornece o nome da pessoa em questão:

Narrou Abdullah ibn Umar

Ghaylan ibn Salamah ath-Thaqafi aceitou o Islã e possuia dez esposas no período pré-Islâmico ao aceitar o Islã para si; então o Profeta (paz seja sobre ele) disse-lhe para ficar com quatro e se separar das demais.

Ahmad, Tirmidhi e Ibn Majah transmitiram isso. (Al-Tirmidhi, Número 945, extraído da versão em CD-ROM de Alim)

Também lemos na Sunan de Abu Dawud, número 922 (Versão em CD-ROM de Alim):

Narrou Al-Harith ibn Qays al-Asadi

Eu aderi ao Islã quando tinha oito esposas. Então mencionei isso ao Profeta (paz seja sobre ele). O Profeta (paz seja sobre ele) disse: Selecione quatro delas.

Isso não está mostrando o assombroso tamanho da hipocrisia da parte de Mohamed?

Alguns Muçulmanos dizem que a S. 33:52 proibiu Mohamed de se casar com com mais nenhuma esposa. Mas, isso ainda continua nos levando ao problema de Mohamed ter mais que quatro esposas. Além do mais, alguns estudiosos Muçulmanos dizem que a S. 33:52 foi verdadeiramente anulada. Aqui estão os comentários de Ibn Kathir sobre a S. 33:52:

Mais de um dos estudiosos, tais como Ibn 'Abbas, Mujahid, Ad-Dahhak, Qatadah, Ibn Zayd, Ibn Jarir e outros disseram que este Ayat foi revelado como prêmio às esposas do Profeta expressando o favor de Allah a elas por sua excelente decisão de escolhar a Allah e Seu Mensageiro e o Lar da Vida Futura quando o Mensageiro de Allah deu a elas a escolha, tal como dissemos acima. Quando elas escolheram o Mensageiro de Allah, seu prêmio foi que Allah restringiu-lhe a essas esposas e proibiu-o de se casar com qualquer outra ou de trocá-las por outras esposas, ainda que se foi atraído pela bela delas – com exceção de escravas e prisioneiras de guerra, a respeito das quais não há pecado nele. ENTÃO ALLAH REMOVEU A RESTRIÇÃO DADA NESTE AYAT E PERMITIU-O SE CASAR COM MAIS MULHERES, mas ele não se casou com mais ninguém, assim o favor do Mensageiro de Allah para com elas seria bem claro.

Imam Ahmad registrou que A'ishah, que Allah se agrade dela, disse: “O Mensageiro de Allah não morreu até que Allah o permitiu mulheres (para se casar). Isso também foi registrado por At-Tirmidhi e An-Nasa'i em suas Sunas. (Tafsir Ibn Kathir, Resumidas, Volume 8, Sura Al-Ahzab, Verso 51 até o fim da Sura Ad. Dukhan, pg. 21; negrito e letras maiúsculas são nossas)

Em outro lugar, Ibn Kathir escreveu:

Quando as esposas fizeram suas escolhas de serem esposas, o Profeta foi … proibido de divorciar-se delas? Os estudiosos sugeriram firmemente que não foi proibido; no entanto, Allah … primeiramente, negou-lhe outras esposas como prêmio às esposas do Profeta (por terem escolhido a Allah, seu Profeta e a Vida Futura), então, Ele … tornou-lhe isso lícito … 'Aisha … disse: “Antes de sua morte, outras mulheres foram-lhe lícitas para casar”, transmitido por Ashafi. (A Seerah do Profeta Mohamed (S.A.W.), resumido por Muhammad Ali Al-Halabi Al-Athari [Al-Firdous Ltd., Londres, 2001: Primeira Edição] pgs. 99-100; ênfases em negrito são nossas)

O que é ainda mais surpreendente é que a S. 33:50 foi revelada antes da 33:52 e mesmo assim um versículo mais antigo cancelou um verso que só veio depois! O antigo estudioso Muçulmano Iraniano Ali Dashti escreve:

Na opinião de Zamakhshari, as palavras de A'esha mostram que o verso 52 foi ab-rogado por comportamento e pelo verso 49 ('Ó, Profeta, em verdade tornamos lícitas...'). Mas, um verso ab-rogador deve vir após o ab-rogado. No entanto, Soyuti, em seu tratado a respeito dos problemas do Alcorão intitulado de ol-Etqan, mantem que neste caso o verso mais antigo ab-rogou o posterior.” (Dashti, 23 anos: Um estudo da carreira Profética de Mohamed, Mazda Pub; ISBN 1568590296, p. 128; ênfases em negrito são nossas)

O estudiodo Muçulmano Indiano Shah Wali Allah comentando sobre, opina que há apenas cinco versos ab-rogados, o antigo Maulana Muhammad Ali da seita Ahmadiyya escreveu:

(4) 33:52: “Não te está permitido tomar outras mulheres após isto.” Se diz que este foi ab-rogado por um verso que aparentemente foi revelado antes deste: 'Ó, Profeta, em verdade te tornamos lícitas” (33:50). Como fora dito antes, um verso não pode ser ab-rogado por outro revelado anteriormente. Aparentemente o que aconteceu foi isso. Quando 4:3 foi revelado, limitando o número de esposas a quatro, por circunstâncias excepcionais necessárias foi dito ao Profeta para não se divorciar do número excedente, e isso foi afetado pelo 33:50; mas, ao mesmo tempo foi-lhe dito para não tomar nenhuma outra mulher em casamento após isso, e isso foi feito por 33:52. (Ali, A Religião do Islã [The Ahmadiyya Anjuman Isha'at Islam (Lahore) E.U.A., Oitava Edição, 2005], pg. 34; ênfases em negrito são nossas)

Que conversa confusa!

Mohamed também separou suas esposas em dois grupos. Com um grupo ele poderia dormir com mais freqüencia, enquanto com as outras ele teria sexo apenas quando quisesse. Al-Zamakhshari escreve:

Foi dito que o Profeta (absteve-se de intercurso sexual e) descartou temporariamente as seguintes esposas: Sauda, Juwairiya. Safiyya, Maimuna e Umm Habiba. Ao fazer isso, ele quis garanti-las uma porção (de intercurso sexual) de acordo COM SUA VONTADE. Dentre essas esposas que o Profeta preferiu ter consigo estão A'isha, Hafsa, Umm Salama e Zainab (bint Jash). Então, ele decidiu separar temporariamente cinco delas para tomar para si quatro. (Por outro lado) se diz que, independente do divórcio e da seleção concernente a ele, o Profeta tratou (todas suas esposas) equitativamente, com a exceção de Sauda, que cedeu a noite que lhe pertencia a A'isha, O Alcorão e sua exegese, traduzido [para o inglês] e editado por Alford T. Welch [Oneworld Publications, Oxfor, Inglaterra, pgs. 90-91; ênfases em negrito e letras maiúsculas são nossas]

Narrou 'Urwa a respeito de 'Aisha:

As esposas do Apóstolo estavam em dois grupos. Um grupo consistia de 'Aisha, Hafsa, Safiyya e Sauda; e o outro grupo consistiu de Um Salama e outras esposas do Apóstolo de Allah. Os Muçulmanos sabiam que o Apóstolo de Allah amava 'Aisha, então se alguém tivesse algum presente que quisesse dar ao Apóstolo de Allah, ele o postergaria até que o Apóstolo de Allah estivesse na casa de 'Aisha e daí, então, enviaria o presente ao Apóstolo de Allah em sua casa. O grupo de Um Salama discutiu o assunto juntas e decidiram que Um Salama deveria pedir ao Apóstolo de Allah para pedir ao povo para enviar seus presentes a ele em qualquer casa que ele estivesse. Um Salama disse ao Apóstolo de Allah o que haviam conversado, mas ele não respondeu. Então elas, essas esposas, perguntaram a Um Salama sobre isso. Ela disse, “Ele não me disse nada.” Elas lhe pediram que falasse com ele novamente. Ela falou-lhe novamente quando o encontrou em seu dia, mas ele não deu resposta. Quando a perguntaram, ela respondeu que ele não deu nenhuma resposta. Elas lhe disseram, “Fale com ele até que te responda.” Quando foi sua vez, ela falou-lhe novamente. Então, ele a disse, “Não me magoe quanto à Aisha, PORQUE AS INSPIRAÇÕES DIVINAS NÃO ME VEEM EM NENHUMA CAMA, EXCETO NA CAMA DE AISHA.” A isso Um Salama disse, “Me arrpendo [diante de] Allah por tê-lo magoado.” Então, o grupo de Um Salama chamou Fátima, a filha do Apóstolo de Allah e a enviou ao Apóstolo de Allah para o dizer, “Suas esposas pedem para que as trate e a filha de Abu Bakr de modos iguais.” Então, Fatima entregou-lhe a mensagem. O Profeta disse, “Ó, minha filha! Você não ama quem eu amo?” Ela respondeu afirmativamente e retornou e contou a ela a situação? Elas pediram que ela fosse a ele de novo, mas ela se recusou. Enviram Zainab bint Jahsh e usou de palavras severas dizendo, “Suas esposas pedem que você trate a elas e à filha de Ibn Abu Quhafa de modos iguais.” A isso ela levantou sua voz e insultou a 'Aisha em sua face a tal ponto que o Apóstolo de Allah olhou para 'Aisha para ver se ela revidaria. 'Aisha começou a responder a Zainab até que a silenciou. O Profeta, então, olhou para 'Aisha e disse, “Ela realmente é filha de Abu Bakr.” (Sahih Al-Bukhari, Volume 3, Livro 47, Número 755).

As esposas de Mohamed se queixaram de seu tratamento preferencial para com Aisha e exigiram ser tratadas de modos iguais. Mohamed justificou seu tratamento preferencial dizendo que as revelações Divinas vêm a ele em nenhum outra cama exceto a de Aisha. Se Mohamed estiver correto, isso significa que o próprio Allá diferenciou o leito de Aisha das demais, implicando que Allá era ávido para satisfazer os desejos de Mohamed. Isso é algo que até a própria Aisha percebeu:

Narrou Aisha:

Eu menosprezava aquelas moças que davam a si mesmas ao Apóstolo de Allá e tive de dizer, “Pode uma moça dar a si mesma (a um homem)?” Mas, quand o Allá revelou: “Podes abandonar, dentre elas, as que desejares e tomar as que te agradarem; e se desejares tomar de novo (temporariamente) a qualquer delas que tiveres abandonado, não terás culpa alguma.” (33:51) Eu disse (ao Profeta), “Sinto que seu Senhor se apressa em cumprir seus desejos e vontades.” (Sahih Al-Bukhari, volume 6, Livro 60, Número 311)

O erro de Mohamed como esposo é visto mais adiante em seu tratamento para com Sauda bint Zam'ah. Sauda foi uma das primeiras esposas de Mohamed. Ela envelheceu e Mohamed decidiu se divorciar dela. O Alcorão faz referência a essa situação:

Se uma mulher notar indiferença ou menosprezo por parte de seu marido, não há mal em se reconciliarem amigavelmente, porque a concórdia é o melhor, apesar de o ser humano, por natureza, ser propenso à avareza. Se praticardes o bem e temerdes a Deus, sabei que Deus está bem inteirado de tudo quanto fazeis. S. 4:128

Ibn Kathir diz:

Fazer as pazes é melhor do que se separar. Um exemplo de tal paz pode ser sentido na história de Sawdah bint Zam'ah a qual QUANDO SE TORNOU IDOSA, O PROFETA QUIS SE DIVORCIAR DELA, mas ela fez paz com ele oferecendo a noite que seria dele com ela para a 'Aisha, assim ele poderia continuar com ela. O Profeta aceitou tais termos e a manteve.

Abu Dawud At-Tayalisi registrou que Ibn 'Abbas disse, “Sawdah temeu que o Mensageiro de Allah pudesse se divorciar dela e disse, 'Ó, Mensageiro de Allah! Não se divorcie de mim; dê meu dia a 'Aishah.' E ele o fez...

Nos dois Sahihs está registrado que 'A'ishah disse que quando Sawdah bint Zam'ah FICOU VELHA, ela perdeu seu dia para 'A'isha e o profeta passou a passar a noite de Sawdah com 'A'isha

<a concórdia é o melhor>. ISSO SE REFERE À ESPOSA DESISTINDO DE SEUS DIREITOS MARITAIS e a aceitação dele pela oferta. Tal compromisso é melhor que um divórcio total, tal como o Profeta fez e manteve Sawdah bint Zam'ah. Fazendo isso, o Profeta deu um exemplo a seu Ummah a fazer o mesmo pois ser uma ação lícita … (a citação precedente foi extraída e adaptada de Tafsir Ibn Kathir Resumida, Volume 2, Partes 3, 4 & 5, Surata Al-Baqarah, Verso 253, Surata An-Nisa, Verso 14 [Darussalam Publishers & Distributors, Riyadh, Houston, Nova Iorque, Lahore; primeira edição de Março de 2000] pgs. 599-601, e Tafsir Ibn Kathir, Parte 5, Sura An-Nisa, ayat 24-147, resumida por Sheik Muhammad Nasib Ar-rafa'i [Al-Firdous Ltda., Londres, 2000, primeira edição], pgs 193-194; ênfases em negrito são nossas)

Um recente autor Muçulmano diz em um título:

A vida pessoal e familiar de Mohamed nem sempre foi fácil. Algumas vezes suas esposas brigaram entre si e uma vez até mesmo armaram um intriga tola contra ele. A'isha, por exmeplo, não gostava de sua co-esposa Judia, Safiyah, e a insultava periodicamente. Mohamed teve de defender a honra e status dela numerosas vezes e repreendeu a jovem A'ishah. Hafsah passou a ter ciúmes de sua co-esposa, Maria, quando viu a ela e a Mohamed dormindo[sic] em seu apartamento um dia. Sawdah cedeu seu dia exclusivo com o Profeta QUANDO PERCEBEU QUE ELE NÃO ESTAVA REALMENTE ATRAÍDO POR ELA. Como que por conspiração, A'isha concordou com outras duas co-esposas a convencer o Profeta de que comer mel o deixava desagradável para se estar por perto. Quando Mohamed jurou nunca mais comer mel de novo, ela em particular se desculpou a sua co-conspirantes. Embora esses incidentes não fossem a norma, eles demonstram que as mulheres na vida de Mohamed tão humanas quanto o restante de nós. (Yahiya Emerick, Critical Lives: Muhammad [Alpha Books, Um membro da Penguin Group (EUA) Inc., 2002] pg. 263; ênfases em letras maiúsculas e sublinhados são nossas) 

Isso é confirmado mais adiante nas coleções dos Sahih:

Narrou Aisha:

Sempre que o Apóstolo de Allah quis sair em viagem, ele sorteava para ver qual esposa o acompanharia. Ele tomaria aquela cujo nome aparecesse. Ele aprontava para cada uma dela um dia e uma noite. Mas, Sauda bint Zam'a a cedeu o seu (turno) do dia e da noite a 'Aisha, a esposa do Profeta para buscar o prazer do Apóstolo de Allah (com essa ação). (Sahih Al-Bukhari, Volume 3, Livro 47, Número 766)

'A'isha (que Allah lhe seja favorável) relatou: Eu nunca encontrei uma mulher mais amável que Sauda bint Zam'a. Eu queria ter sido como ela, que era apaixonada. Quando ela se envelheceu, ela transferiu seu dia (o qual passaria com) o Mensageiro de Allah (que a paz seja sobre ele) a 'A'isha. Ela disse: eu concedi meu dia a você, 'A'isha. Então, o Mensageiro de Allah (que a paz seja sobre ele) teve dois dias com 'A'isha, seu próprio dia (quando era sua vez) e o de Sauda. (Sahih Muslim, Livo 008, Número 3451)

Incrivelmente, enquanto estava tudo bem para Mohamed se casar com quem quer que ele escolhesse e [também] preferir algumas esposas sobre as outras, não estava tudo muito bem para que seu genro tomasse outra esposa:

Narrou Al-Miswar bin Makhrama:

Ouvi do Apóstolo de Allah quando estava no púlpito, dizendo, “Banu Hisham bin Al-Mughira pediu-me permissão para casar sua filha com Ali bin Abu Talib, mas eu não dei a permissão, e não darei permissão ao menos que 'Ali bin Abi Talib se divorcie de minha filha para se casar com a filha dele, porque Fátima é parte de meu corpo, e eu odeio o que ela odeia ver, e o que a fere, fere a mim.” (Sahih Al-Bukhari, Volume 7, Livro 62, Número 157)

Ali foi proibido de se casar com outra mulher porquanto estivesse casado com Fátima, a filha de Mohamed e sua primeira esposa, Khadijah. Mohamed não quis ver sua filha ferida ou com ciúmes ante a possibilidade de Ali, ao tomar outra esposa, não dar a Fátima o mesmo tipo de amor e atenção. Assim, estava tudo bem para Mohamed mostrar mais afeição a uma esposa ou ter mais esposas, mas não estava bem que seu genro fizesse parecido! Onde poderíamos colocar este fato na escala entre consistência e hipocrisia?

Mohamed também justificou a quebra de juramentos:

“Ó profeta, por que te absténs daquilo que Deus te concedeu, procurando, com isso, agradar as tuas esposas, quando sabes que Deus é Indulgente, Misericordiosíssimo? Deus vos permitiu a expiação dos vossos juramentos, porque é vosso Protetor e é o Sapiente, o Prudentíssimo. Quando o Profeta confidenciou um segredo a uma das suas esposas (Hafsa), ela o revelou (a outra), e Deus informou-o disso; ele, então, confirmou uma parte disso, escondendo a outra. Mais, quando ele contou, ela perguntou: Quem te anunciou isso? Disse: Anunciou-mo o Onisciente, o Sapientíssimo. Se vós, ambas, voltardes arrependidas a Deus, os vossos corações inclinar-se-ão para isso; porém, se confabulardes contra ele, sabei que Deus é o seu Protetor, bem como Gabriel, os virtuosos, dentre os fiéis e os anjos serão os (seus) socorredores. Se ele se divorciar de vós, pode ser que o seu Senhor lhe conceda esposas muçulmanas preferíveis a vós, fiéis, devotas, arrependidas, adoradoras, jejuadoras, anteriormente casadas ou donzelas.” S. 60:1-5

Muhammad Asad comenta:

Há diversos essencialmente conflitantes – e, por isso, em seu agregado, não muito confiáveis – relatos da razão exata ou razões porque durante algum tempo durante a segunda metade do período em Medina, o Profeta declarou uma promessa que por um mês ele não teria intercurso com nenhuma de suas esposas. Ainda, enquanto a razão exata não possa ser estabelecida com certeza, está suficiente claro a partir da hadice mencionada acima que essa renúncia da vida marital temporária e emocinal foi causada pela manifestação de ciúmes mútuo entre algumas das esposas do Profeta. Em qualquer caso, o intúito da alusão do Alcorão acima a este incidente não é biográfico, mas, preferivelmente, desejoso de trazer uma lição moral aplicável a todas as situações humanas: a saber, a inadimissíbilidade de tornar proibido (haram) qualquer coisa que Deus tenha tornado lícita (halal), ainda que tal atitudade acontessa motivada pelo desejo de agradar outra ou outras pessoas. Independente disso, serve para ilustrar o fato repetidamente enfatizado no Alcorão – que o Profeta era, contudo, um ser humano, e, assim, sujeito às emoções humanas e até mesmo vulnerável a cometer erros ocasionais (o qual, neste caso, foi invariavelmente apontado a ele, e também retificado através da revelação divina). (Muhammad Asad, The Message of The Qur'an [Dar Al-Andalus Limited 3 Libray Ramp, Gibraltar rpt. 1993], pg. 875, n° 1).

e:

Narrou Zahdam:

Uma vez estavámos na casa de Abu Musa, o qual presenteou uma refeição contendo frango cozido. Um homem da tribo de Bani Taim Allah, da pele vermelha como se fosse dos prisioneiros Bizantinos de guerra, estava presente. Abu Musa convidou-o a compartilhar a refeição, mas, ele (se desculpando) disse: “Eu vi galinhas comendo coisas imundas e, então, eu criei uma aversão muito forte em comê-las, e fiz uma promessa de que não mais comeria frango.” Abu Musa disse, “Vamos, coma, eu te direi sobre este problema (i.e. como cancelar a promessa de alguém). Eu fui ao Profeta em companhia de uma grupo de Al-Ashariyin, pedi-lhe para para nos providenciar meio de transporte. Ele disse, 'Por Allah, não os providenciarei nenhum meio de transporte, e eu não tenho nada em que podeis cavalgar.” Então, alguns camelos presos de guerra foram trazidos ao Apóstolo de Allah e ele perguntou sobre nós, dizendo: “Onde está o grupo de Al-Ash'ariyun?” Então, ordenou que poderiam poderíamos receber cinco camelos de corcova branca. Quando saímos, dissemos, “Que fizemos? Nunca seremos abençoados (com o que recebemos.” Então, retornamos ao Profeta e dissemos, “Te pedimos para providenciar-nos meios de transporte, mas você jurou que não nos providenciaria nenhum meio de transporte. Você se esqueceu (de seu juramento quando nos deu os camelos)?” Ele respndeu. “Eu não vos providenciei meios de transporte, mas Allah sim os providenciou, e, por Allah, permitindo Allah, sempre que eu jurar fazer alguma coisa e, depois, perceber que é mais benéfico fazer algo diferente, farei o que for melhor e expiarei meu juramento.” (Sahih al-Bukhari, Volume 4, Número 361)

É isso o que a verdadeira Palavra de Deus diz sobre quem quebra promessas:

“Quando fizeres algum voto ao SENHOR teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o SENHOR teu Deus certamente o requererá de ti, e em ti haverá pecado. Porém, abstendo-te de votar, não haverá pecado em ti. O que saiu dos teus lábios guardarás, e cumprirás, tal como voluntariamente votaste ao SENHOR teu Deus, declarando-o pela tua boca.” Deuteronômio 23:21-23

“E falou Moisés aos cabeças das tribos dos filhos de Israel, dizendo: Esta é a palavra que o SENHOR tem ordenado. Quando um homem fizer voto ao SENHOR, ou fizer juramento, ligando a sua alma com obrigação, não violará a sua palavra: segundo tudo o que saiu da sua boca, fará.” Números 30:1-2

“Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o. Melhor é que não votes do que votares e não cumprires.” Eclesiastes 5:4-5

Mohamed também enganou pessoas que ele não gostava, fazendo-as pensar que ele gostava delas!

Narrou 'Aisha:

Um homem pediu permissão para entrar a ver o Profeta. Quando o Profeta o viu, disse, “Que irmão malígno de sua tribo! E que filho malígno de sua tribo!” Quando o homem se assentou, o Profeta se comportou para com ele de modos agradáveis e polidos, e esteve completamente em paz com ele. Quando a pessoa saiu, 'Aisha disse (ao Profeta). “Ó, Apóstolo de Allah! Quando você viu o aquele homem, você disse isso e aquilo sobre ele, e depois mostrou-lhe um comportamento gentiu e polido e se agradou de sua companhia?” O Apóstolo de Allah disse, “Ó, 'Aisha! Você já me viu falando palavras más e sujas? (Lembre-se que) as piores pessoas aos olhos de Allah no Dia da Ressurreição serão aqueles que deixam as pessoas imperturbadas para se afastar de suas más obras.” (Sahih al-Bukhari, Volume 8, Livro 73, Número 59)

De fato, Ibn Kathir em sua Sirah, que fora citado acima, cândidamente diz que Mohamed foi autorizado a mentir e enganar:

O Profeta … foi autorizado a enganar seus inimigos em guerras; ele … disse: “Guerra é fraude.” De fato, no dia da invasão de Al-Azhab (Os Confederados), ele … ordenou que Nu'aim criasse inimizade entre os Curaixitas e Curaidah, e sua aliança foi quebrada pela Vontade de Allah, e Todo Louvor seja a Allah … (Seerah, pg. 109)

À luz dos presentes fatos, e de acordo com os padrões apresentados por TTA, nos resta uma das duas conclusões:

    1. Mohamed foi “um hipócrita, cobra, mentiroso e falso apóstolo” já que falhou em viver segundo seus próprios padrões.

    Ou

    2. Allá, o deus de Mohamed, é um hipócrita e mentiroso já que ele é um dos que ordenou que Mohamed mentisse e agisse como hipócrita.

    E, de acordo com a verdadeira Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, a implicação está clara que nem o Allá do Alcorão e nem a pessoa de Mohamed podem ser cridos ou confiados.

Isso conclui nossa réplica. Venha Senhor Jesus. Nós te louvamos, Senhor ressurreto, por levantar homens como Paulo como poderosos vasos para expor as mentiras de Satanás. Nós verdadeiramente amamos o Senhor, Rei Poderoso de eterna Glória. Amém.

Tradutor: Wesley  Nazeazeno

 

 


Nota ao Bismikaallahuma e a outros polemizadores Muçulmanos: Futuros ataques contra a pessoa, vida, palavras e obras do Apóstolo Paulo serão sujeitas à mesma técnica de réplica que neste artigo. Primeiramente iremos cuidadosamente explicar o significado dos textos Bíblicos e responder ao ataque contra sua pessoa e autoridade. Numa segunda parte, qualquer critério usado contra Paulo será igualmente aplicado a Mohamed. Qualquer um que conhece a biografia de ambos estes homens, sabe que tal comparação não será do agrado dos Muçulmanos. Tendo isso em mente, vocês nos pouparão muito trabalho, e pouparão a si mesmo e seu Profeta muito constrangimento ao refrear os ataques a Paulo de Tarso, o Apóstolo de Deus.


* Este artigo é uma tradução de "The Apostle Paulo defended and Muhammad Exposed" - original here.

* This article is a translation of "The Apostle Paulo defended and Muhammad Exposed" - original here.

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Palavras-chave

Mohamed, Maomé, Muhamed, Mohammed, Islã, Islam, Alcorão, Al-Corão, Quran, Korão, Al-Korão, hadith, hadice, sharia, tafsir, islamismo.



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